Petrobras recebe licença de operação para o Rota 3

O Ibama concedeu, à Petrobras, a licença de operação para os trechos marítimo raso e terrestre do gasoduto Rota 3, no último dia 9. A autorização segue a licença de operação emitida para o trecho marítimo profundo do gasoduto em julho de 2020.

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O Rota 3 terá extensão total de 355 km, sendo 307 km referentes ao trecho marítimo (sendo 10 km de trecho raso, a partir de lâmina d’água de 58 m) e 48 km referentes ao trecho terrestre, tendo como objetivo ampliar o escoamento de gás natural dos projetos em operação na área do pré-sal da Bacia de Santos.

O gasoduto desembocará no Polo Gaslub (ex-Comperj), em Itaboraí, onde está localizada a UPGN Rota 3. Esses empreendimentos fazem parte do Projeto Integrado Rota 3, que contempla a UPGN, o gasoduto e a infraestrutura para operação e controle e os sistemas de utilidades (vapor, água, ar comprimido, força e outros), com capacidade total para escoar e processar 21 milhões de m³/dia.

A previsão mais recente da Petrobras era de que o Projeto Rota 3 estaria operando no segundo semestre deste ano. No entanto, por conta da decisão unilateral da SPE Kerui-Método de desmobilizar sua força de trabalho nas obras da UPGN, segundo comunicado da estatal divulgado em julho, não será mais possível dar partida ao projeto ainda em 2022.

A UPGN do Polo GasLub será responsável por receber o gás do pré-sal de Santos, além do gás dos demais ativos que utilizam o Sistema Integrado de Escoamento (SIE). É possível, ainda, que o polo receba a parcela de gás da União dos campos de Sépia e Atapu por meio do gasoduto Rota 3, algo que está sendo estudado pela PPSA, já que a empresa pretende comercializar as parcelas de gás de direito da União.

Além de todas essas infraestruturas, a Petrobras também avalia a integração dos ativos do Polo Gaslub com a refinaria Duque de Caxias (Reduc, também localizada no RJ), para produção de óleos lubrificantes básicos e combustíveis, e a construção de uma termelétrica no polo, cujos potenciais investidores são os grupos internacionais Qatargas, GE Power e Taqa.

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