A QUE CUSTO A PETROBRAS ATRAI INTERESSES DA SINOPEC E CNOOC PARA O PRÉ-SAL? O QUE ESTÁ POR TRAZ DAS CAPTAÇÕES BILIONÁRIAS EFETUADAS COM OS CHINESES? QUEM SÃO OS ESPECIALISTAS EM TRANSFERIR EMPREGO E RENDA PARA A CHINA?
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A Petrobras havia determinado recentemente que as Plataformas P-75 e P-77 fossem construídas na China, assim como as demais Plataformas que a Estatal ainda deve construir para o Pre-sal. Neste contexto, como fica o conteúdo nacional apregoado pelo Lula e Dilma?
A decisão de mandar para a China a construção das Plataformas P-75 e P-77 , assim como as que a Petrobras necessita para o pré-sal havia sido tomada pelo Diretor Roberto Moro em ação conjunta como o Gerente Executivo da Engenharia Marco Túlio Pereira Machado, que, segundo matéria publicada no website Petronotícias (ver reportagem no link descrito a seguir) ficou conhecido no mercado como o petroleiro que mais defende a exportação dos empregos e renda dos brasileiros para a China.
http://www.petronoticias.com.br/archives/69879
Os tecnocratas que trabalharam com afinco para que a Petrobras passasse a contratar os FPSO’s, plataformas e sondas no exterior são os mesmos que trabalharam, lado a lado com o Pedro Barusco da Engenharia e do Diretor Renato Duque, no auge do esquema denominado de Petrolão.
Não resta duvida alguma que a intenção do Diretor Roberto Moro e Marco Túlio Pereira Machado, tem lá suas justificativas bastante claras nesse objetivo: cumprir ordenamento do Presidente da Petrobras, Aldemir Bendini para encomendar as Plataformas e Sondas na China e em contrapartida viabilizar as captações dos bilhões de dólares que necessita obter com os chineses para pagamentos de dividas elevadíssimos contraídos pela Estatal para fazer frente ao ambicioso Plano de Negócios da Petrobras.
Esse Plano de Negócio encontra-se à deriva na atualidade, face ao cenário extremamente desfavorável a sua implementação, decorrente da geopolítica mundial que cerca o petróleo e de fatos desagradáveis que estão vindos à tona pela investigação da policia federal na operação Lava-Jato, que tem obtido indícios relevantes de cometimento de práticas corruptas generalizadas por parte de empregados contra a Petrobras a partir do aparelhamento político engendrado na Estatal por políticos do governo federal e base aliada na última década.
Para quem conhece o “modus operandi” das maioria dos profissionais do terceiro escalão da Petrobras (Gerente de Empreendimentos, Gerente Geral e Executivo) que exerceram essas funções na Engenharia da Petrobras, a partir de 2005, não fica nem um pouco surpreso com o resultado da investigação da Lava Jato, dando conta de participação de gerentes do terceiro escalão no escândalo do Petrolão.
Uma boa parte desses gerentes, via de regra, eram subserviente ao superior hierárquico (Diretores), a ponto de não questionar qualquer decisão superior, por pior que fosse e nem refletir sobre as consequências do ato praticado, onde faziam vistas grossas a corrupção e improbidades de toda ordem observadas nas obras de alçada da Diretoria de Serviço da Petrobras.
Esses gerentes, em sua maioria, se transformavam em “fiel escudeiro” de seus superiores hierárquicos no cumprimento as “ordens extravagantes”e aos nefastos acordos celebrados pela PETROBRAS/ABEMI, através de Pedro Barusco da Gerencia Executiva da Engenharia da Petrobras e Ricardo Pessoa, que na época presidia a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial).
A grande maioria dos gerentes do terceiro escalão, se não participaram diretamente das atitudes improbas e corruptas contra a Petrobras na Gestão de Pedro Barusco, atuaram como coadjuvante e de forma passiva, sabedor que eram do esquema fraudulento que fluía na estrutura a qual pertencia na empresa, obtendo extrema vantagem em ocupar e manter, por longo período, um cargo relevante na Petrobras para comandar empreendimentos da Estatal, ainda que a Engenharia da Petrobras possuísse em seus quadros, profissionais capacitados e de notórios saber, com qualificações técnicas, administrativas e gerencias superiores a suas.
João Batista Assis Pereira
consultor na petrobras
Descubra mais sobre Intelligentsia Discrepantes
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.