O acordo desta segunda-feira contou com a anuência da inicialmente resistente Mubadala Capital, braço de investimento de um fundo soberano de Abu Dhabi e principal credora da Invepar, afirmaram as fontes. Nos últimos dias, o banco de investimento BR Partners, que conduz as negociações para a Invepar, já havia conseguido convencer a maior parte dos credores, incluindo Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O “standstill” celebrado tem validade de 15 dias, prorrogáveis por mais 15, tempo durante o qual Invepar e credores vão sentar para rediscutir a relação.
O acordo surge poucos dias depois de a Invepar conseguir resolver uma das maiores fontes de incerteza sobre o futuro da companhia: o litígio com a prefeitura do Rio a respeito da concessão da Linha Amarela — uma briga que se desenrolava há seis anos e foi encerrada com um acordo assinado na última sexta-feira, em Brasília.
O “standstill” também é celebrado no último dia de validade da liminar que, no mês passado, concedeu proteção contra credores à Invepar até que ela decidisse pedir recuperação judicial. A companhia, controlada pelos fundos de pensão de estatais Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa), recorreu ao Judiciário depois que a Mubadala pediu o vencimento antecipado das dívidas porque a Invepar deixou de fazer pagamentos previstos aos credores.
A Mubadala — que se tornou dona do Metrô do Rio em 2021, após uma das reestruturações da dívida da Invepar — detém cerca de R$ 325 milhões em dívidas emitidas pela companhia.
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