A Câmara deve promover neste mês, assim que os parlamentares voltarem do recesso, uma audiência pública para tratar do rombo do Postalis, o fundo de pensão dos Correios, no caso do BNY Mellon.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Um requerimento feito pela Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) foi aprovado pela Comissão de Direitos Econômicos.
O pedido é para que participem da audiência o ministro da CGU, Vinicius Carvalho, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e os presidente dos Correios, Fabiano Silva, e do Postalis, Camilo Fernandes, ou quem eles indicarem.
Também são esperados presidentes da FAACO, ADCAP, FINDECT e um representante do BNY Mellon.
Segundo o documento, “a tão sonhada tranquilidade na aposentadoria se tornou em um verdadeiro pesadelo, pois os participantes, aposentados e pensionistas do Plano de Benefício Definido do Postalis (PBD) vivem dias de angústia e de sofrimento, em razão de gestões temerárias no Postalis, que num passado recente extraviaram a maior parte do seu patrimônio, necessário para garantir a aposentadoria de oitenta mil famílias”.
O requerimento narra que o PBD conta com um ativo de R$ 3,1 bilhões, suficiente para pagar aposentadorias e pensões somente pelos próximos três anos. Alerta que, se nada for feito, sua insolvência se dará no decorrer de 2026.
A estimativa é de que ações do BNY Mellon, contratado para gerir ativos do Postalis, tenham causado um déficit superior a R$ 8 bilhões no PDB. O prejuízo, segundo a ADCAP, tem sido repassado a empregados, aposentados e pensionistas do fundo por meio de uma contribuição extra de 19,9% sobre os benefícios recebidos ou a receber.
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