Companhia de energia do Paraná foi acionada para arcar com perda decorrente de insucesso em investimento
18.jul.2024 às 17h00
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A Copel (Companhia Paranaense de Energia)corre o risco de arcar com um prejuízo de cerca de R$ 92 milhões herdado da Fundação Copel, que administra o fundo de pensão de seus funcionários.
O caso remonta a 1996, quando a fundação adquiriu debêntures (títulos de dívida) da Hyde Park em algumas etapas. A primeira, com 1,8 mil títulos, foi paga no vencimento, em 1999. A segunda e a terceira, vencidas em 2000 e 2001, não foram quitadas.
A Hyde Park ajuizou uma ação para revisão da base de remuneração dessas debêntures e perdeu. A decisão saiu em outubro de 2012.
Seis anos depois, em 2018, a Fundação Copel foi à Justiça contra a Hyde Park para cobrar o saldo devedor, que totalizava, na época, R$ 32,6 milhões.
O problema é que ela perdeu o prazo para entrar com a ação de cobrança na Justiça e, agora, não consegue recuperar os R$ 81,7 milhões correspondentes ao valor atualizado da operação financeira.
Além disso, terá de pagar aos advogados de seus devedores (R$ 10,3 milhões).
Diante dessa situação, cabe à Copel arcar cobrir esse buraco. Isso porque a lei que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar determina que organizações como a Copel são corresponsáveis pelo supervisionamento de entidades de previdência complementar por elas patrocinadas.
A Copel tem capital aberto na bolsa brasileira e seu fundo é dirigido por representantes eleitos pelos empregados e por indicados da própria companhia, cujo acionista majoritário é o Paraná, atualmente governado por Ratinho Jr.(PSD).
Com Diego Felix
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