Fundação recebeu R$ 221 milhões nos últimos 15 meses com venda de imóveis, valor 7% superior ao das avaliações
A reestruturação da carteira imobiliária tem trazido resultados importantes para os planos da FUNCEF. Em 2024, a negociação mais relevante até o momento foi a venda da participação de 30% no Shopping Bougainville, em Goiânia (GO), no final de fevereiro, com ganho contábil de 3,42%.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Além deste, outros 14 imóveis foram negociados nos últimos 15 meses. O total recebido de R$ 221 milhões representou um ganho de 7% sobre o valor de avaliação.
Esse movimento contribuiu para a melhoria da relação risco-retorno da carteira imobiliária da Fundação, que bateu com folga a meta atuarial, em 2023, pelo segundo ano seguido.
Nesse período mais amplo, a operação mais relevante foi a venda do River Shopping, em Petrolina (PE), pelo montante de R$ 114 milhões, seguida da negociação de 11 imóveis de varejo, que somou R$ 90,6 milhões.
Iniciada em 2021, a estratégia de reestruturação da carteira imobiliária envolve, principalmente, portfólios de terrenos, edifícios comerciais e hotéis, um total de 94 ativos imobiliários foram colocados à venda, dos quais 36 já foram desinvestidos.
“O objetivo da Fundação é concentrar os investimentos, então pulverizados, em regiões com economia mais dinâmica e em imóveis com valores e expectativa de retorno maiores”, explica a diretora de Investimentos da Fundação, Alenir Romanello.
Plano estratégico
O chamado Plano de Desinvestimento de Imóveis (PDI) foi aprovado pelo Conselho Deliberativo para adequar a carteira imobiliária da Fundação à Resolução CMN nº 4.661/18, substituída pela Resolução CMN nº 4.994/22.
O PDI foi amplamente discutido pelas áreas técnicas e órgãos colegiados consultivos e deliberativos da Fundação, resultando na aprovação de uma estratégia de investimentos e desinvestimentos da carteira Imobiliária para o horizonte de cinco anos.
Para selecionar os imóveis para desinvestimento, a equipe técnica da FUNCEF considerou uma série de fatores, como cenário econômico, segmento do imóvel, localização, tipologia, perspectivas de retorno, liquidez e outros aspectos relevantes e particulares de cada imóvel, dentro de uma matriz de risco e retorno condizente com o perfil de investimentos da Fundação e os Planos de Benefícios que os imóveis estão inseridos, individualmente.
A venda dos 36 imóveis até o momento representou um ganho contábil de 7,34%. Os recursos foram aplicados em títulos públicos de longo prazo, com previsão de retornos acima da meta atuarial, as chamadas NTN-B longas, que oferecem proteção contra a inflação, redução do risco dos planos e melhora no fator de solvência.
“As operações se mostraram oportunas, contribuindo de forma relevante para o resultado da carteira imobiliária dos últimos anos”, avaliou o gerente de Ativos Imobiliários da Fundação, Fabiano Nogueira. “A Fundação reduziu o risco de fazer aportes para reposicionar no mercado alguns imóveis antigos, sem perspectivas robustas de retornos compatíveis com as metas dos planos”, complementou.
Nogueira ressalta que os imóveis adequados ao perfil de investimento da FUNCEF, que oferecem resultados acima da meta atuarial e contribuem positivamente com a geração de caixa para o pagamento de benefícios, serão mantidos em carteira, conforme prevê a Política de Investimentos.
Comunicação Social da FUNCEF
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