Volta à FIPs depende de definir riscos e responsabilidades no CMN

A Previc, juntamente com a Abrapp, participou de entrevista coletiva na última quarta-feira (13/12) para traçar um balanço dos principais fatos ocorridos no segmento de previdência complementar fechada em 2023. Segundo o superintendente da autarquia, Ricardo Pena, o segmento tem hoje 270 entidades, mais de 1,1 mil planos, mais de 8 milhões de pessoas protegidas e reservas previdenciárias de R$ 1,2 trilhão.
Dessas reservas, quase 80% está atualmente em renda fixa, refletindo uma realidade macroeconômica marcada por juros elevados. Em função da atratividade dos juros altos, a participação da renda variável na carteira das fundações tem diminuído ano a ano, explicou Pena. “Mas não cabe ao Estado dizer qual seria a melhor alocação, ao Estado cabe supervisionar e regular”, afirmou.

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Ele ponderou, entretanto, que a queda da taxa de juros já começou e deve levar os gestores a tomarem mais risco em suas carteiras. Isso já acontece globalmente, com as grandes fundações aplicando parte significativa de suas carteiras em ativos reais. “Não acho que haverá uma migração do dinheiro hoje alocado em renda fixa para ativos reais por aqui, mas dos novos recursos que entrarem provavelmente uma parte irá para a economia real, seja na renda variável ou em crédito”, avaliou Pena.

Segundo ele, “o Brasil é um País de oportunidades, quando você viaja você vê oportunidades de investimentos em ativos reais nas áreas de infraestrutura, de saúde, educacional, de turismo”. Entretanto, investimentos problemáticos feitos em FIPs no passado recente traumatizaram o segmento de fundos de pensão, cujos dirigentes hoje evitam essa classe de ativo. O superintendente da Previc disse que é preciso dar mais segurança às fundações para voltarem a investir nessa classe de ativos, delimitando melhor, no âmbito do Conselho Monetário Nacional, qual é o risco e a responsabilidade do gestor.

http://www.investidorinstitucional.com.br/sessoes/investidores/fundosdepensao/40736-volta-a-fips-depende-de-definir-riscos-e-responsabilidades-no-cmn.html


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