A fup, que se omitiu em TODOS os momentos, durante o tempo que assumiu a gestão da Fundação Petros, a partir de 2003 e até agosto de 2016, traindo princípios consagrados em luta da qual participei por anos, mais outra vez e, choque geral, agora, em nome de uma união totalmente discutível (haja vista o nó górdio que aplicaram na fnp/fenaspe e seus sindipetros e entidades enfiando goela abaixo delas mais outra proposta indecorosa que partiu da cabeça de minhoca de algum iluminado daquela federação) apresentando a solução deles para o desastre que levaram a nossa fundação.
Lamentavelmente as entidades que foram montadas para combater essas idiossincrasias dessa entidade perniciosa e responsável direta pelo nosso desastre, TANTO POR AÇÃO QUANTO POR OMISSÃO, em nome da chamada unidade, aceitaram caladas (duas já saíram aplaudindo e assinando embaixo – a apape e a aepet) a proposta gerada dentro do conselho deliberativo da FUP (que de conselho não tem nada, pois continua sendo resquício do anti-democrático grupo articulação sindical).
Há 3 grandes absurdos que estão sendo tratados indecentemente como questões simplistas, mas que não batem com a minha conta de padeiro:
A primeira questão é a do Acordo de Níveis X ações de níveis (aqui também se encaixam as poucas ações que tiveram êxito em relação ao PCAC e RMNR)
Não tenho qualquer dúvida que 12,5% nos contra-cheques foi um aumento elevado e real e que tem que ter revisão atuarial e responsabilização da Petrobrás e da Fup nessa questão. Para o caso do Acordo provocado pela FUP, há 3 pareceres acusando o déficit que já era previsto. Não esqueçamos que o Jäger justificou o déficit de 2014 com 50% causado pelo acordo de níveis,
Primeiro, ficando somente com ações de níveis (sem pcac e rmnr para poder explicar melhor), não tenho o número de assistidos que entraram e ganharam as ações (tentando ser didático, quantidade de ações não é o mesmo que quantidade de assistidos, pois o assistido poderia ter entrado com uma ou até 3 ações pedindo os 3 níveis ou nível ano a ano). O aumento no contra cheque é de 12,5%, supondo aqui que todos tenham ganhos os 3 níveis. A Petros pagou o passivo, na grande maioria, alcançando os anos em que os níveis foram concedidos (meu caso fiz em duas ações, pedindo primeiro um nível e depois outra pedindo os outros 2 níveis e ainda de todos que tomei conhecimento, é assim – petros pagou o passivo e já me concedeu os 3 níveis no contra cheque, falta o aporte da Petrobrás, que está no outro polo da ação como ré).
Para gáudio nosso, os gestores atuais da Petros estão cobrando da Petrobrás a dívida para lá de colossal (atuarialmente falando) gerada pela perda das ações de níveis(e em alguns casos do pcac e da rmnr), lembrando que, salvo raras exceções, tanto a Petros quanto a Petrobrás são rés nessas ações. Isso provocará, com o cálculo das novas reservas matemáticas dos assistidos que tiveram ganho de causa, revisão neste PED, para bem mais baixo.
Já o ACORDO DE NÍVEIS (chutando, em cima dos 75% dos que repactuaram – pois foi para eles que o pcc, que nos deu um passa moleque durante o processo dos acts daqueles anos e das mentiras contadas ao seu eleitorado baiano para obriga-los a aceitar a repactuação – lembram? Nunca mais vocês terão déficit ……) com o mesmo acréscimo de 12,5% nos contra cheques dos R (e também de alguns NR) vai dar um cálculo atuarial muito mais elevado.
Esse prejuízo é da inteira responsabilidade da FUP e da Petrobrás e seu valor, calculado atuarialmente, junto com a reserva matemática das ações de níveis, deve cobrir possível metade do atual déficit que está sendo pago pelos pós 70.
O acordo criminoso não é citado por qualquer um desses autores, todos fingem que nada sabem, que nada viram, que nada escutaram.
O caso pré 70, somado ao das pensionistas, é ainda mais grave. Para comentar sobre ele faço uso das duas tabelas abaixo (são dados das demonstrações contábeis da petros), que mostram o início dos valores que entraram contabilmente no caixa da nossa fundação. Foram acordados, mais uma vez com a fup traidora que dizia que sanearia nosso plano, em 2006. Contabilizados em outubro de 2008 e apresentado o seu resultado no balanço de 31-12-2008, com a correção do AOR para 31/12/2017 da segunda tabela.
Ao final de 2017, o Siqueira, como presidente do Conselho Fiscal, publicou uma carta apócrifa, ou sem assinatura, que teria sido enviada à PREVIC (evidente que isso não ocorreu). Nela havia proposta por mim criticada em mensagem que enviei a todos como um AOR-2. Nós não tínhamos, ainda, dados concretos do atual PED.
O AOR foi aceito pela FUP, com somente 47% do que a Marilda Dourado, perita naquele julgamento de 2001, ocorrido em 2008, avaliou (R$ 9.8 bilhões contra os R$ 13,5 bilhões do Marcolin) – faltou o correspondente a 53%.Decorridos 10 anos a evolução dessa questão ainda não está definida e paga-se o PED sobre ele.
O valor da conta dos pré 70, R$ 1,463 bilhões, registrado no acordo em dezembro de 2006, foi fechado no balanço de 31/12/2017 em R$ 6,515 bilhões.
O que mudou da mensagem crítica que fiz para a questão agora discutida? Simples, a Petrobrás assumiu que “pagou” os pré 70 (bem como as pensionistas) e, muito mais sério ainda, retirou essas duas massas do PED mas as jogou em cima do pacote de maldades sobre os pós 70.
A proposta da fup – aceita pelo brandão da apape e avalizada no portal da aepet esquece tudo isso (leia a proposta da FUP a partir da página 17), vai além ao dizer candidamente (para não dizer com total imbecilidade) que a Petros/Petrobrás não separou as massas, deixando antever que isso deveria ter sido feito. Deus do céu, eles sentavam todos na mesma mesa, comiam juntos, quem enganou quem?
Não fez a separação de massas em 2006? O que estão esperando para cobrar agora esse resultado. Está mais do que claro, sempre na minha conta de padeiro, em 31/12/2017, o acordo traidor já demandava R$ 6,515 bilhões, somente para os pré 70. Isso é 47% do valor que aceitaram na 18ª vara (lembrar que a ação prossegue com o sindipetro LP que discordou dele), portanto, falta nessa conta mais uns R$ 7,34 bilhões, novamente, só pré 70.
O problema de cobrança de valores sobre as pensionistas é de uma crueldade absurda e generalizada (não só a fup está pedindo, “nossos aliados” assinaram embaixo.
Esqueceram que elas só recebem 60% do benefício, pessoas idosas, amarradas a problemas de saúde. Da mesma forma dos pré 70, a responsabilidade é da Petrobrás e em seus valores faltam mais R$ 3,38 bilhões.
É necessário que a obriguemos a assumir de fato e de direito esse aporte e essa assunção do pacote e, que recalcule o PED. Na minha conta isso vai reduzir o déficit e muito.
Surgiu agora um novo fato que não recordávamos, trazido hoje pelo Discrepantes, um artigo feito pelo brandão, em 5/7/2010, anexo, que prova que a Petros, enquanto patrocinadora do PPSP aos seus empregados, NUNCA APORTOU qualquer valor no plano. Onde está mesmo a paridade preconizada pelo inciso 3º do artigo 202 da constituição? Quem pagou por isso? E os atuários da Petros, não perceberam esse problema? E os pareceres externos atuariais nunca notaram, nada apontaram, para que servem então? Quem está cobrando essa dívida da patrocinadora
É disso que a Petrobrás quer fugir e que esse pessoal do GT está corroborando ao propor indecências ao invés de efetivamente cobrar as dívidas que tanto questionavam.
Foi mais longe ainda o brandão, apoiado pela aepet, colocando a proposta como sendo da sua lavra, ele que afirmava que a Petros estava uma maravilha que duraria mais de 30 anos.
São tão covardes que sequer assumem claramente os erros absurdos que cometeram. Não resta qualquer dúvida a fup nunca foi dividida, todos só ficaram de cara feia durante todo esse tempo, fingindo que brigavam, mas aprovando toda sorte de maldades para cima dos participantes ativos e assistidos da Petros.
Sérgio Salgado
ET1 – desculpem, eu até tentei participar dessa proposta de união mas enxergar que estão se propondo a apresentar a proposta para a Petros na próxima semana, sem que ela tenha sido discutida pelas nossas bases não tem cabimento. Eu vou para o matadouro, mas somente se vencido no debate e no voto, não aceito trapalhada de pseudo liderança que nunca botou a cara a tapa.
ET2- parte do texto repassado pelo Furlan é da minha autoria que fiquei inconformado ao ler até pela madrugada essa indecência – enviei a dezenas de grupos de whatsapp e telegram em que me colocaram – era para ficar lá, portanto, aqui posto, assumo a autoria
O semi deus brandão tem a coragem de apresentar uma proposta como sendo sua, a AEPET assina embaixo em seu boletim de ontem. O semi deus brandão deve ter sido um dos oradores na plenafup.
Em nenhum momento essas entidades abriram qualquer discussão com suas bases ou com seus associados e agora querem fechar uma proposta sem qualquer discussão.
Lendo a proposta conjunta da Fup, da apape e da aepet, enxerga-se que o grupo de trabalho teve uma gravidez de quase 10 meses para parir uma bolha de vento fétido.
A proposta nada apresenta de novo, exceção ao fato de jogarem para as calendas, os autores da irresponsabilidade construída durante 10 anos de desgoverno sindicalista dentro da nossa fundação.
Fingem-se de mortos, foram os gestores diz o relatório do pcc.
Só não diz que eles estavam lá bancando e se locupletando com esses gestores.
Acusam as ações de níveis como deficitárias (e são) mas não afirmam que o Acordo de níveis causou um déficit muito maior, porém como foi aprovado via falsa pressão de uma invasão mal explicada e tem cpf e impressão digital, o assunto, também gravíssimo, e que é responsável por parte substancial desse déficit não tem qualquer citação, nem no relatório do pcc, nem tampouco na cópia resumida da apape e da aepet.
Em relação aos pré 70, pensionistas e FAT/FC, fecharam um acordo de obrigações reajustáveis, o tal AOR, viram que teria problemas e se calaram.
Como acordo atuarial, pré 70 e pensionistas, ato contínuo, deveria ter provocado a separação das massas já em 2006.
Agora afirmam que não há solução, porém tem documento assinado mostrando que a Petrobrás assumiu tal isenção, pergunto eu, então por que não se cobra já essa separação?O resultado dessa separação vai atingir diretamente o tamanho do déficit que recai nas costas dos pós 70, reduzindo-o.
Para encerrar esta triste madrugada, as propostas, segundo esses mesmos autores é para inglês ver, pois todos têm a quase e absoluta certeza que a Petrobrás não vai aceitar, porque concluiu que nem a parte dela, metade do déficit, ou R$14 bilhões, ela quer assumir, portanto vão propor como saída suspender o PED, e enfiar goela abaixo um CD, onde o pacote de investimentos construído pelos gestores da fup não tem qualquer liquidez e, como resultado final, acabará rapidamente.
Se querem sair do plano, então por que não tiram patrocínio, como fizeram as demais privatizadas? Ora, teriam que saldar o plano e nos dar a liberdade de escolhermos gestores decentes para a nossa reserva matemática.