Uma reunião entre o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro Silveira, e representantes de vários sindicatos ligados ao setor dos trabalhadores portuários pode ser mais um passo em direção à solução do impasse do Fundo de Pensão dos Portuários (Portus).
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!O encontro, solicitado pelo Federação Nacional do Portuários (FNP), Eduardo Lírio Guterra, deve acontecer na próxima sexta-feira (03), em Brasília.
“Independentemente da questão jurídica que está em andamento, estamos priorizando uma saída negociada”, afirma o vice-presidente da FNP, Everandy Cirino dos Santos.
O grupo de trabalhadores pretende apresentar três pontos principais para avaliação de Silveira. A primeira solicitação é para que o ministro possa agilizar o agendamento de uma reunião de conciliação entre os ministérios do Transportes e do Planejamento, representantes do Portus e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que havia sido solicitada pela categoria há mais de 40 dias.
Os sindicalistas também pedem a liberação dos recursos federais que estão bloqueados na Justiça. No começo do mês, o deputado federal João Paulo Papa (PSDB) havia solicitado a Silveira que tratasse deste assunto com o Ministério da Fazenda.
Outra reivindicação da categoria é de que uma proposta feita anteriormente pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que previa que cada administradora das Docas assumiria o valor do deficit proporcional ao número de beneficiários, fosse novamente avaliada.
Com cerca de R$ 3 bilhões de deficit, em 2011, a Previc decretou intervenção no fundo de pensão. Em abril deste ano, foi aplicado reajuste à contribuição paga pelos participantes da ativa, que passou de 9% para 27,75%. Já para assistidos e pensionistas esse percentual passou de 10% para 28,77%. O reajuste está suspenso por força liminar.
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