Comentário do Discrepantes:
Não observamos em nenhuma pauta das representações dos petroleiros algum ítem referente ao injusto e cruel plano de equacionamento do déficit – PED.
Este seria o momento oportuno de colocar na mesa para negociação, em vez de estranhamente montar pauta essencialmente política e, que não se sustenta na legalidade do movimento.
Mais uma vez vemos nossas representações sindicais voltadas para seus interesses em projetos de poder, em detrimento da solução dos problemas que atingem a categoria petroleira.
A negociação direta com o presidente da Petrobras é a chance de mobilizar o governo federal para articular na Previc, uma solução justa para essas leis e normas, articulando com o Congresso a agilização da aprovação urgente urgentíssima de projetos com medidas protetivas aos participantes dos fundos de pensão.
Essa é a janela de oportunidade que se apresenta e que devemos pressionar nossas entidades de representação para que, através da negociação, coloque na mesa o mior e mais aflitivo problema da categoria.
Vamos enviar e-mails para os dirigentes sindicais petroleiros exigindo está atuação e não movimentos paradistas de cunho político
Editoria de www.discrepantes.com.br
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou hoje (28) que o presidente Michel Temer já conversou com o presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Pedro Parente, sobre a ameaça de greve dos petroleiros. Padilha apelou para que a categoria não entre em greve num momento tão delicado, quando a BR Distribuidora está reabastecendo o país, ainda em situação dramática. Segundo Padilha, a Petrobras já está negociando com os petroleiros para que não haja paralisação.
Os petroleiros anunciaram que pretendem fazer na próxima quarta-feira (30) uma greve nacional “de advertência“ por 72 horas. A mobilização é liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados.
No último fim de semana, a categoria afirmou ter feito operações-tartaruga nas seguintes refinarias e fábricas de fertilizantes: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.
Em nota, a FUP informou que a paralisação dos petroleiros pretende pressionar pela redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis. A entidade também se mostra contrária à gestão de Pedro Parente. No entanto, o governo disse ontem (27) que não há hipótese de Parente deixar o cargo. “O presidente foi felicíssimo em escolhê-lo”, disse Padilha hoje em entrevista.
Segundo a Federação dos Petroleiros, a “greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria”, diz o comunicado da FUP.
https://moneytimes.com.br/a-pedido-de-temer-parente-negocia-com-petroleiros-para-evitar-greve/
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