PEDRO PARENTE MOSTRA FORÇA E DIZ EM BRASÍLIA QUE O GOVERNO NÃO ENTRA NOS ASSUNTOS DA PETROBRÁS

Não adiantou. Manda quem pode. O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, mostrou que é mesmo mais forte do que qualquer ministro do governo Temer. Depois de uma reunião esta manhã ( 22) em Brasília, ele foi taxativo: “Não vai haver mudança na política de preços da Petrobrás em hipótese nenhuma”. Pressionado pelo segundo dia de protestos de caminhoneiros que se espalhou por todo país neste segundo dia de manifestações, o governo parece barata tonta e não sabe o que fazer. Além Parente, participaram da reunião os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, de Minas e Energia, Moreira Franco, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Ao mesmo tempo a Petrobrás anunciava a Petrobras anunciou nesta terça-feira redução dos preços de gasolina e diesel. A mudança nas refinarias será de R$ 2,0867 o litro de gasolina para R$ 2,0433 e de R$ 2,3716 o litro para R$ 2,3351 o litro do diesel. Parente reforçou que a redução de preços desta terça foi consequência do recuo no câmbio, pela intervenção do Banco Central no mercado: “A redução de hoje é simples de entender, porque houve uma redução importante do câmbio ontem(21). Essa política funciona tanto em momentos de alta quanto de baixa. O governo não entra nos assuntos da Petrobrás, a Petrobrás não comenta assuntos do governo.”

Parente declarou ainda que o governo está preocupado com os preços, e estudando o que pode ser feito. “O governo está preocupado com os preços, está procurando ver o que pode ser feito no nível do governo. Queria enfatizar que já na abertura da reunião fomos informados que em hipótese nenhuma, em nenhum momento, passou pela cabeça do governo que poderia pedir qualquer mudança na política de preços”.

Pelo jeito o governo esperou de julho do ano passado, quando foi anunciada a nova política de preços da Petrobrás, até hoje (22) para se informar sobre o método que a companhia usava para fazer a variação de preço. Pelo menos foi o que Pedro Parente deu a entender quando disse que “Queriam informações sobre dinâmica do mercado, sobre como o governo poderia considerar eventuais medidas, a serem discutidas posteriormente, mas não no âmbito da Petrobrás. É reconhecido que a política de preços da Petrobrás é um ciclo de reconhecimento do mercado internacional e do câmbio”.

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