O Plano 1 da Previ, o maior do sistema de Previdência Complementar Fechada do país, com R$ 168 bilhões em recursos, não é mais deficitário. No fechamento do mês de janeiro de 2018, o plano registrou superávit de R$ 1,3 bilhão. Depois de registrar um déficit de R$ 16,1 bilhões no encerramento de 2015, o plano obteve forte recuperação em 2016 e 2017, culminando agora com o novo superávit, que afasta de vez o risco de equacionamento de déficit. “Nosso Plano 1 continua sendo um plano saudável e sustentável ao longo do tempo, pois não tivemos que acionar a contribuição adicional dos nossos associados”, disse Gueitiro Genso, Presidente da Previ (ver vídeo acima).
Em janeiro, o Plano 1 registrou forte rentabilidade de 4%, muito acima da meta do mês, que ficou em 0,64% O excelente resultado gerou um superávit de R$ 5,6 bilhões, que ajudou a reverter o restante de déficit que havia ficado dos anos anteriores. Já o Previ Futuro, plano mais novo da entidade, registrou rentabilidade de 3,9% em janeiro. Ambos os planos registraram forte resultado positivo na renda variável. A carteira de renda variável do Previ Futuro teve retorno de 11,07% no mês, enquanto a mesma carteira do Plano 1, registrou alta de 7,24%.
“A aplicação diligente de documentos balizadores da gestão, como as Políticas de Investimentos e o Planejamento Estratégico, pavimentam o caminho e possibilitam que problemas conjunturais sejam enfrentados com lucidez e resiliência”, diz comunicado.
Boa governança em 2017 – A boa notícia de reversão do déficit foi acompanhada pela divulgação dos expressivos resultados de rentabilidade do ano passado. O Plano 1 terminou o ano com um resultado positivo de R$ 9,6 bilhões e uma rentabilidade de 14,85%. O Previ Futuro teve rentabilidade de 14,97%. A meta atuarial no mesmo período foi de 7,17%. Ambos registraram retorno mais que o dobro do meta atuarial. “Uma novidade foi a incorporação do Programa de Integridade, que passou por uma revisão em 2017, nas Políticas de Investimentos. Também foi criado um Rating de Governança, que será implementado em 2018. Os investimentos serão avaliados por padrões rígidos”, traz o comunicado.
Desinvestimento na renda variável – Um dos pontos fortes que garantiu desempenho positivo em 2017 foi o desinvestimento da carteira de ações da Previ. “Gostaria de destacar o desinvestimento da ordem de R$ 9 bilhões na renda variável, com vendas de R$ 10,4 bilhões e compras de R$ 1,4 bilhão. Neste ano introduzimos esse conceito de desinvestimento líquido, com a ideia de vender mais as ações que temos muita concentração na carteira e comprar outras que têm uma boa perspectiva de resultado, com bom fluxo de dividendos e uma governança corporativa elevada”, explica Marcus Moreira, Diretor de Investimentos da Previ. O Diretor explica que essa estratégia permite avançar com a política de investimentos do Plano 1, que pede uma redução constante da renda variável, com menos concentração da carteira e maior diversificação.
A diretoria da Previ iniciou sua tradicional série de apresentações de resultados aos participantes neste segunda, 12, no Rio de Janeiro e continua nos próximos dias. Clique aqui para ver calendário completo.