Criado teto de gastos para plano de saúde de 147 estatais

Duas resoluções da Comissão de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), publicadas hoje, colocam uma trava no crescimento acelerado dos gastos com os planos de saúde das estatais. O modelo adotado no estatuto da Caixa valerá para as 147 empresas federais. A medida estabelece que o teto de gastos com saúde dos funcionários para este ano será o mesmo do ano passado, reajustado em 10% ou o valor equivalente a 8% da folha de salários, prevalecendo o que for mentor.

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Haverá um prazo de 48 meses para que todas as estatais migrem para um sistema paritário de contribuição aos planos, sendo 50% para as empresas e 50% para os funcionários. Atualmente, a média é de 75% para as estatais e de 25% para os empregados. Mas há casos, como o dos Correios, em que a estatal custeia até 92% da despesa.

Com isso, o gasto com os planos cresce de forma “exponencial”, segundo Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Foi de R$ 5,76 bilhões em 2014, R$ 6,89 bilhões em 2015 e R$ 7,5 bilhões em 2016, para um total de 500 mil funcionários. A folha de pagamento das empresas, em 2016, somou R$ 92,6 bilhões.

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