Com pouco mais de uma semana como CEO da BRF, José Aurélio Drummond já pôde ter uma prévia do desafio que aceitou. Com a relação conturbada entre sócios e demonstração de desconfiança dos investidores, as ações da BRF caíram ontem ao menor patamar desde a crise da Carne Fraca, em março.
A desvalorização dos papéis preocupa os fundos de pensão Petros e Previ, maiores acionistas da empresa, e não foi estancada nem com a escolha do novo CEO, diferentemente do que analistas e acionistas imaginavam.
Desde 22 de novembro, quando o nome de Drummond foi aprovado, as ações caíram 13,9%, o que fez a companhia perder R$ 4,9 bilhões em valor de mercado. Ontem, a empresa estava avaliada em R$ 28,7 bilhões. No ano, a BRF já se desvalorizou mais que a rival JBS.