Com o hospital infectado, em vez de limpar e esterilizar, aplicaram doses cavalares de antibióticos nos pacientes

Caros, uma parábola:

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O Hospital Petros está infectado de bactérias (no passivo e nos ativos).  A direção para atender preceitos legais precisava tomar medidas saneadoras.  Depois de muito analisar, decidiram que em vez de limpar o chão, paredes, esterilizar instrumentos e equipamentos, etc, ações que dariam muito trabalho para o hospital, com elevados custos de mão de obra especializada, bactericidas de última geração, etc., o melhor e menos custoso para o hospital era medicar todos os pacientes (Participantes) com elevadas doses de antibióticos, independente de suas condições de saúde.

E o hospital? Continuará infectado.  E os pacientes?  Muitos morrerão ou agravarão suas moléstias.

É assim que interpreto a insistência da Petros em querer nos convencer de que o melhor é equacionar pelo máximo corrigindo 2016 e 2017 pela meta atuarial.

Quanto ao exemplo de “A grosso modo, equacionar o déficit pelo valor mínimo seria como pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito, ou seja, abateria apenas uma parte do déficit, enquanto a outra parte continuaria existindo, sendo corrigida pela meta atuarial e acumulando um saldo negativo cada vez maior para os anos seguintes.”, é um exemplo infeliz.

Se na fatura do cartão, existem itens que não é reconhecido como de responsabilidade do contratante, o melhor que se tem a fazer é judicializar a fatura, pela intransigência do contratado em reconhecer que há lançamentos indevidos.

O justo seria a Petros atender o mínimo legal e envidar esforços administrativos, jurídicos e, até legislativos para criar condições mais favoráveis para a solvência do plano e seus Participantes.  Cobrando dívidas, agilizando ações, etc.

Por que a Petros não se habilita como assistente de acusação na Greenfield, como fez a Funcef que está conseguindo acelerar os trâmites de seu interesse?

Por que a Petros não pressiona as patrocinadoras para a realização de acordo referente às dívidas ou as judicializa?

Por que a Petros não dilui a família real em cinco anos ou mais, depois do resultado do recadastramento?

Por que? Por que? Por que?

Nós sabemos das dificuldades e das impropriedades da carteira de investimentos do PPSP, mas também sabemos que o fundo não tem problemas de caixa a médio prazo.

Faltou sensibilidade social.  Erraram na dose e foram injustos.

Admiro a competência do Presidente da Petros, acredito nos seus propósitos de melhorar a Petros, mais do que já melhorou, mas maculou sua biografia.

 

Abdo Gavinho


PPSP: Fundação esclarece dúvidas sobre valor do equacionamento

Em linha com a política de transparência da Diretoria Executiva, e com o objetivo de esclarecer informações que vêm sendo propagadas por fontes não oficiais, a Petros vem a público informar os seguintes pontos em relação ao valor do equacionamento do déficit do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP):

 Não houve qualquer exigência da Previc para que o equacionamento do déficit do PPSP fosse calculado e implementado pelo valor integral. Houve, sim, uma orientação de princípio, por parte do órgão fiscalizador, para que se chegasse ao valor suficiente para mitigar o risco de novos equacionamentos em anos subsequentes, promovendo maior estabilidade ao plano e ao sistema de Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

 Com isso, ficou estabelecido, no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre a Petros e a Previc, que o plano de equacionamento do déficit do PPSP deveria ser elaborado de acordo com as seguintes premissa e condição específica: “a fixação do valor de déficit a equacionar terá como objetivo o equilíbrio financeiro e atuarial para evitar a necessidade de novos equacionamentos, pelo menos, nos anos de 2016 e 2017”.

 O TAC em questão foi assinado pela Previc, Conselho Deliberativo da Petros e Diretoria Executiva da Fundação em 26 de maio de 2017. Em relação ao Conselho Deliberativo, assinaram o documento todos os membros do colegiado – titulares e suplentes –, tanto os indicados pela patrocinadora quanto os eleitos pelos participantes.

 A partir das condições estabelecidas no TAC, e atendendo tanto às necessidades de testes quanto às solicitações do Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva da Petros solicitou inúmeras simulações e cálculos aos atuários da Petros e a consultorias externas especializadas. A conclusão foi de que equacionar pelo valor máximo seria a condição menos onerosa no longo prazo, uma vez que reduz as chances de gerar déficit nos anos subsequentes. A grosso modo, equacionar o déficit pelo valor mínimo seria como pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito, ou seja, abateria apenas uma parte do déficit, enquanto a outra parte continuaria existindo, sendo corrigida pela meta atuarial e acumulando um saldo negativo cada vez maior para os anos seguintes.

 Todos os cálculos foram submetidos ao Conselho Deliberativo, que, em linha com a orientação formalizada por meio do TAC, corroborada pelas simulações dos atuários da Petros e das consultorias externas, decidiu que equacionar pelo valor integral era a proposta mais adequada para eliminar o risco de novos equacionamentos nos anos subsequentes.

 Por fim, o equacionamento deve ser feito por dois motivos: é exigência da lei e é fundamental para que o plano continue pagando as aposentadorias no futuro. A cada ano que passa sem fazer o equacionamento, o déficit aumenta, pois é reajustado pela meta atuarial. Cálculos apontam que, sem o equacionamento e sem a venda de ativos, o PPSP já começaria a ter problemas para pagar as aposentadorias no médio prazo. Várias medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilização por eventuais prejuízos em alguns investimentos, mas o plano não pode aguardar o resultado dessas iniciativas. O equacionamento deve ser feito independentemente de medidas paralelas que estejam sendo tomadas.


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