RIO – O ex-diretor administrativo financeiro do Postalis, fundo de pensão dos Correios, Luiz Alberto Menezes Barreto, pediu esclarecimentos sobre as informações de que o banco BNY Mellon ofereceu propina ao interventor Walter Parente. Para isso, notificou a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e o auditor fiscal.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Em ata de reunião do conselho de administração dos Correios, em outubro, foi registrado que o interventor afirmou ter recebido oferta de R$ 6 milhões para aceitar, pelo Postalis, proposta de acordo de R$ 1,2 bilhão para a liquidação de litígios judiciais.
O ex-diretor pediu mais esclarecimentos sobre como a oferta ocorreu, o nome dos advogados que ofereceram a propina e se o fato foi comunicado à polícia e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na ata da reunião dos Correios, o interventor diz ter comunicado a Previc sobre o fato. Ele também solicita que o interventor disponibilize os documentos que comprovem estas ações. Barreto também quer saber se a Previc encaminhou o fato às autoridades competentes e o nome do servidor que recebeu a denúncia de Parente.
Em nota, o BNY Mellon negou as alegações divulgadas e reforçou que a informação é inverídica. “Jamais tratamos de assuntos relacionados a um potencial acordo com o interventor do Postalis, tampouco orientamos os nossos advogados para que o fizessem”, afirmou.
O banco também disse que interpelará Parente para que esclareça o ocorrido. “E, na sequência, adotaremos as medidas cabíveis”, acrescentou. A Previc não comentou o assunto porque a investigação é sigilosa.
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