A Maersk Drilling anunciou uma aliança com a Aker BP e com a Halliburton para operações de perfuração com sondas auto-elevatórias, as famosas “jack ups”, por um período inicial de cinco anos.
Com o acordo, que pode ser estendido por mais conco anos aposseu término, as empresas pretendem reduzir o custo de produção por barril de petróleo e aumentar a rentabilidade de seus negócios, aproveitando sinergias e tirando uma grande vantagem da contínua alta da commodity.
Desta forma, Maersk Drilling, Aker BP e Halliburton serão capazes de desenvolver e operar um modelo de poço de petróleo integrado, com benefícios para todas as partes, focando no aumento contínuo da colaboração entre as empresas para oferecer um modelo de negócio eficiente, padronizando e simplificando processos.
O objetivo é reduzir o tempo entre a descoberta do petróleo num determinado local e a extração do primeiro óleo do poço.
As empresas mostraram-se totalmente comprometidas com este novo modelo, já que vão poder oferecer um serviço bem mais eficiente, baseado em processos digitalizados, profundamente estudados e que serão desenvolvidos à partir das plataformas auto-elevatórias de alta performance desenvolvidas pela Maersk Drilling.
A ideia é nivelar a experiência das empresas, integrando seus processos e diminuindo significativamente a perda de tempo nas operações de um poço de petróleo e a colaboração já está em vigor, com as empresas trabalhando integradas neste sentido.
Será que vai demorar para outras alianças aparecerem?
É a velha máxima do “juntos somos mais fortes”.
Em tempos de crise, mesmo diante da recente recuperação gradual do preço do barril do petróleo, o cenário continua bastante desafiador e demanda dos grandes players do mercado soluções inovadoras, não somente envolvendo uma alta tecnologia embarcada, mas principalmente envolvendo quebras de paradigmas, mudan de mindset, literalmente pensar fora da caixinha para manter os negócios saudaveis.
Parabéns a essas grandes empresas que, masi uma vez, mostram um horizonte para a indústria petrolífera.
Por Rodrigo Cintra