Caros participantes
Como todos sabem, são as eleições as responsáveis pelas grandes movimentações dos vários grupos interessados em ocupar espaço e/ou poder. A maioria das vezes usando de argumentações fantasiosas, falaciosas e desprovidas da boa verdade. Em nosso caso, estas atuais eleições aos conselhos (CF e CD) da Petros, onde só concorrem duplas de ativos, mais ainda. Por conta disso, surgem questões surpreendentes de apoios muitas vezes que assustam mesmos àqueles que aceitam o pragmatismo como fator intrínseco de atuação e de busca de socorro mútuo. Não é necessário afirmar que todos acabam comendo cascas de queijo em excesso e esquecem tudo aquilo que ontem falavam uns dos outros e põe-se todos em troca de juras eternas.
O Acordo do Gdpape com a chapa da FNP ao conselho deliberativo da Petros cai de supetão em tudo isso e se encaixa perfeitamente nessas premissas.
Se não era sócio fundador do Gdpape, fui um dos primeiros a entrar e desde o início deixei claro que não me movia qualquer interesse ou necessidade do uso de ação jurídica, meu intuito era o de reforçar a manutenção financeira de uma entidade que tinha tudo para ter um grande futuro. Nela entrei por se declarar uma entidade com início, meio e fim.
Dela me retirei neste último dia 8/6/17, conforme mensagem colada a seguir, por entender que o meio estava contaminado e se modificando de forma rápida, com grandes chances de atingir um outro fim, que nunca fora previsto pelos seus idealizadores. A movimentação que vem ocorrendo , após meu pedido de demissão, entre elas essa carta aberta, é prova cabal do que estou afirmando aqui.
De: Sérgio Salgado [mailto:sersalga.2304@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 8 de junho de 2017 18:28
Para: ‘gdpape@gdpape.org’ <gdpape@gdpape.org>; ‘Simion Arongaus’ <s.arongaus@gmail.com>; ‘rogerioderbly@gmail.com’ <rogerioderbly@gmail.com>; ‘DERBLY ADVOGADOS ASSOCIADOS DERBLY’ <derblyadvogados@gmail.com>; ‘rodolfohuhn@startpoint.com.br’ <rodolfohuhn@startpoint.com.br>
Assunto: Comunicado GDPAPE 65/2017 – desligamento imediato+
Sr. Presidente do Gdpape Simion Arongaus
Tomei conhecimento do comunicado 65, enviado hoje por sua entidade, comunicado aliás que não me surpreendeu, pois já havia feito essa análise em relação ao que vinha acontecendo e que indicava o encaminhamento para esse apoio.
Surpreendente somente a incoerência de uma das duas entidades que nos apoiaram logisticamente durante a CPI dos Fundos de Pensão (a outra foi a AMBEP), vir dar apoio ao conselheiro que foi por nós denunciado, junto com todo o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva da Petros, na operação Itaúsa, que deu um prejuízo equivalente a R$ 3 bilhões no fechamento de 2015.
Isso posto, solicito meu imediato desligamento do quadro de associados contribuintes semestrais da sua entidade.
Sérgio Salgado
A outra, a intromissão externa de interventores que saíram atirando para todos os lados, na tentativa de tapar os buracos que surgiram rapidamente, na medida em que, outros associados, que também não concordam com a posição tomada pela sua presidência, começaram a cobrar o excesso cruel desse pragmatismo extemporâneo. Caso claríssimo da mensagem abaixo, em que o advogado da entidade, passa a responder mensagens desses associados. Evidente que houve total inversão de valores. A presidência da entidade atropelou a tudo e a todos, sem consultar sua base de apoio financeiro (que pelo visto só serve para pagar e não para opinar) e, ao fazer isso, também deveria ela sim, responder publicamente as razões da sua decisão e não outorgar a terceiros, ainda que sendo o advogado da própria entidade, respostas inadequadas, em que novamente se insiste em afirmar que houve ofensa à presidência.
Minha demissão é educada e formal ao mostrar o motivo.
Ambas as colocações são bastante canhestras ou desajeitadas ao extremo e preferem desviar o foco da surpresa desagradável que tomou conta da base de apoio da entidade, entidade essa que sempre criticou a posição que vinha sendo tomada por esses conselheiros e, sem qualquer discussão com ela definiu dar meia volta e se alinhar a quem antes criticava. Isso não tem mesmo nada a ver com o problema atual, mas pode haver sim uma fuga em massa, razão do atual susto.
De: ROGÉRIO Derbly [mailto:rogerioderbly@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 9 de junho de 2017 17:24
Para: MaMazzoli
Cc: BR APOS.Carlos Furlan; BR APOS.Edson Chil; BR APOS.João Carlos Garcia Garcia; BR APOS.Juarez Vaz Wassersten; BR APOS.Sérgio Senra Garcia; BR DISTR.GR.Ney Ribeiro; BR GR.+VIZINHA Mª do Carmo David; BR GR.Artemiza Bianchi; BR GR.Cleusa Khair; BR GR.Déa Marques; BR GR.Dorian Bachmann; BR GR.Elaine Bernardes; BR GR.Eliana Mussato; BR GR.Elzbieta Mitkiewicz; BR GR.Fernando Quaresma; BR GR.Frederico Grinberg Júnior; BR GR.Getúlio Vargas Drummond; BR GR.Gualter Coelho; BR GR.Guilherme Gomes de Vasconcellos; BR Gr.Isabel Cristina da Silveira; BR GR.Itamar Bittencourt Ribeiro; BR GR.Jacqueline de Lima Campos; BR GR.Jorge Mercanti; BR GR.Lauro César Peixoto de Mesquita; BR GR.Luiz Teixeira de Mendonça; BR GR.Marcos Freire Alves; BR GR.Maurício Linhares Junior; BR GR.Miriam Forny; BR GR.Nadege Pomar; BR GR.Neide Alcântara Gama; BR GR.Paulo de Tarso Costa; BR GR.Paulo Sérgio Carvalhaes e Souza; BR GR.REGAP Wagner Paulino; BR GR.Soitiro Miyagi; BR GR.Sue Guerra Peixe; BR GR.Vânia Bragança Gentil; BR REGAP Márcio Dayrell Batitucci; ZZZ BR GR.DISTR.Rodolfo Huhn; ZZZ BR APOS.Ernesto Alves Portugal; ZZZ BR GR APOS.Afonso Y.Suzuki; ZZZ BR GR.APOS.Luiz Carlos Nery Guarabyra; BR GR.Simion Arongaus
Assunto: Re: Comunicado GDPAPE 65/2017
Olá Marilena, boa tarde!
Os boletins que você anexou trazem informações a respeito do PPV que foi fulminado pela Justiça e nada tem haver com o déficit.
Marilena tenho recebido com perplexidade as ofensas ao GDPAPE e até mesmo ao Simion.
Não acho justo depois de tudo que já foi realizado e que efetivamente já foi concretizado.
A indicação do Ronaldo Tedesco faz parte de nossos objetivos que tem por causa tentar reduzir o déficit com o reconhecimento de dívidas tudo a evitar o quase inevitável déficit de 30 bilhões que poderá vir em 2017.
Pelo visto a indicação e a rixa pessoal entre uma pessoa e outra respingou no GDAPE. Ou melhor os interesses privados e a sede de “vingança” se sobrepôs ao interesse maior que é reduzir o déficit e minorar os impactos que todos irão absorver.
Mas essas críticas me levaram a pensar se realmente estaríamos no caminho correto. As críticas estão sendo tão veladas e duras que fui obrigado a fazer uma reflexão. Após fazer essa reflexão me senti mais confortável, pois, consegui verificar claramente que o GDPAPE já fez tanta coisa em tão pouco tempo e já demonstrou que todo o seu planejamento vem dando certo ao ponto de a PETROBRAS já ter reconhecido uma das dívidas (por certo que o fez de forma incorreta e para isso já denunciamos).
A CPI dos fundos de pensão surgiu das mãos do GDPAPE. A PGR vem apertando cada vez mais a Petros, Petrobras e a PREVIC. O TCU já se manifestou favoravelmente por duas vezes. Hoje até a FNP fala em dívidas. Até o Paulo Cesar Chamadoiro vem falando que uma das consequências do déficit decorre do PCAC e a RMNR.
Marilena será que a situação hoje estaria melhor sem o GDPAPE?
Será que o GDPAPE merece realmente ser agredido apenas porque indicou o Tedesco, atual Presidente do Conselho Fiscal, aquele que acolheu todas as argumentações do GDPAPE e as inseriu no relatório que não aprovou as contas de 2016 e tem nos ajudado com informações valiosas?
Marilena ontem eu e Simion estivemos na PREVIC e um dos fatos mais ressaltados pela PREVIC foi o fato de o Conselho Fiscal ter desaprovado as contas com argumentos técnicos relevantes, argumentos que estão nos autos do inquérito em curso na PGR os quais foram denunciados pelo GDPAPE.
Marilena nós não indicamos nenhuma chapa. O que nós fizemos foi indicamos a pessoa do Tedesco. Indicamos porque foi a única pessoa que se comprometeu a nos ajudar. E realmente a cerca de um ano ele vem nos apoiando com informações, documentos e recentemente com a inclusão de nossos estudos no relatório fiscal que desaprovou as contas de 2016.
Bem Marilena espero que os ânimos do GDPAPE não esfriem por causa dessas desarrazoadas e injustas agressões.
Espero qSei que o GDPAPE é maior que isso mas chega uma hora que cansa. vejo tudo isso que está acontecendo hoje como estarei no dia 20 deste mês no Clube de Engenharia a partir das 14 horas apresentando as últimas informações a respeito dos acontecimentos mais recentes onde poderei retirar dúvidas a respeito do Plano de Equacionamento e da curiosa demissão do CD.
Abraços
RD
Em 9 de junho de 2017 15:45, MaMazzoli <mamazzoli@gmail.com> escreveu:
Para conhecimento, resposta do Ricardo Maçol para o GDPAPE.
Marilena Maçol Costa
From: Ricardo Bejarano Maçol
Sent: Friday, June 09, 2017 3:25 PM
Cc: Marilena Maçol Costa ; Abdo Gavinho ; sersalga.2304@gmail.com ; Raul Rechden ; jose netto ; Domingos Saboya
Subject: Re: Comunicado GDPAPE 65/2017
Até hoje espero deste senhor uma resposta sobre o que fez com que a FUP mudasse de posição com relação aos boletins abaixo e em anexo.
Creio que nela, minha carta de demissão, não há qualquer agressão ou ofensa ou ataque difamatório conforme faz crer o eterno candidato aos conselhos da Petros em seu comunicado exarado neste dia 9/6, bem como o próprio advogado dela, se é que sua resposta também teve por base minha posição instantânea de repúdio a uma virada intempestiva em nome sabe-se lá do quê, ou se foi somente uma resposta à consulta enviada por uma das associadas, ali nominada.
E porque me retirei de mais outra entidade? Por entender que ela fugiu aos seus princípios iniciais e se juntou a quem antes criticou. Todos aqueles que participaram dos vários encontros iniciais, incluindo alguns, comandados por seu advogado, sabem perfeitamente do que estou aqui relatando. Afirmar que está havendo incoerência é somente reforçar nosso pedido, considerando que essa mesma entidade foi uma das responsáveis pela efetivação do apoio que recebemos para participar da CPI dos Fundos de Pensão, portanto plenamente concorde com as denúncias que para lá foram carreadas e que, junto com outras dezenas de depoimentos, incluindo a do próprio Sílvio Sinedino, atual conselheiro do CD, permitiram, pela primeira vez que uma CPI fosse levada a bom termo e gerasse frutos, um deles a Operação Greenfield, focada essencialmente nos fundos de pensão que, por incrível que pareça, vai resultar em retorno de valores substanciais, desviados da nossa fundação.
O Gdpape, através desse seu advogado e do seu primeiro presidente, abriu espaço junto ao presidente da CPI dos Fundos de Pensão, Deputado Efraim Filho, para que nós (num primeiro momento eu, Sérgio Salgado e o Raul Rechden, posteriormente se juntou a nós dois o Velocino Tonietto, da Ambep de Brasília) fôssemos expor os problemas que estavam ocorrendo com os investimentos vistos como mal executados a esse deputado. Na sequência nós fomos adiante e buscamos variados contatos, tanto entre os senadores quanto por outros deputados. Tomamos vida própria e demos conta do recado, neste caso com muito orgulho.
Um desses principais problemas era a Operação Jaú, que envolveu a troca, venda de títulos federais NTNB´s para a compra de ações sem liquidez da Itaúsa ON, ocorrida em 30/12/2010, caso analisado e publicado pelo Domingos de Saboya em 31 de julho de 2011, após a denúncia publicada pela revista Veja, em 12/6/2011, que resultou na queda do ex-ministro Antônio Palloci, hoje preso em Curitiba e em vias de praticar a delação premiada, situação que poderá gerar mais lama para cima dessa operação.
Esse caso, mais a ocorrência com outro investimento em que tivemos perda total, com valor estimado em mais de R$ 700 milhões, as ações da Lupatech, foram motivo do meu depoimento dado à CPI dos Fundos de Pensão e, que junto com outros, incluindo também o do Sílvio Sinedino que não foi discordante daquilo que ali denunciamos, ao contrário, falou a mesma coisa com outras palavras, acabou por resultar em um Relatório Final que responsabilizou toda a diretoria executiva da Petros, com exceção do seu presidente Wágner Pinheiro e de todo o Conselho Deliberativo, responsável estatutário pela aprovação da operação de tamanha envergadura. Foram manipulados numa só operação, quase R$ 20 bilhões do nosso patrimônio e que, na ocasião, representavam 1/3 do total desse patrimônio.
Mensagem que fiz recente (vide anexo 2017 04 27 – Resposta a uma chamada para debate.pdf) inclui resposta para esse e vários outros pontos. A insistência usada por esse conselheiro em querer responsabilizar o Conselho Fiscal indica o desespero e a total falta de argumento, considerando ser o CD o órgão máximo da Petros.
Essa operação, conforme já amplamente informado em centenas de mensagens anteriores, foi discutida dentro do Conselho Deliberativo por 12 meses. Em nenhum momento de todo esse tempo o Conselho Fiscal, do qual eu era suplente do Fernando Siqueira, foi acionado pelos conselheiros eleitos do Conselho Deliberativo sobre a operação. Ela só se tornou notória, com a denúncia política da revista Veja que pretendeu e atingiu o governo Dilma, derrubando seu ministro Palloci.
Traduzindo a operação: durante 12 longos meses, os conselheiros deliberativos eleitos não enxergaram absolutamente nada da operação e sequer sentaram com os demais conselheiros fiscais também eleitos para, juntos, definirem se a operação valia a pena ou não e pretende que o Conselho Fiscal, presidido pelo Fernando Siqueira, em menos 3 meses identificasse o que ocorrera ou que eu, que o substitui por menos de 30 dias, a partir do início do mês de março, levantasse uma operação que desconhecia totalmente?
E mais: nunca afirmei no início dessa denúncia que conhecia o assunto, aprendi no tranco, perguntando a quem podia me assessorar e me puxar as orelhas nos erros e fui sempre humilde em reconhecer que havia outras pessoas dando opiniões técnicas. A quem conhece um pouco de espiritismo, fui um médium que escrevia o que espíritos muito mais capacitados me indicavam (muitas vezes desobediente porque tentava ter vida própria e cometia erros, logo em seguida reconhecidos).
E, repetindo o que consta no anexo citado, à sua página 5, ainda sai cândida, lúdica e inocentemente dizendo que eu deveria ter denunciado isso em menos de 1 mês, como titular no Conselho Fiscal, quando substituí o Siqueira que saiu de férias, após deixar o Parecer do CF de 2010 todo construído? É mesmo uma grande e triste piada de um humorista decadente, mais precisamente chegado ao humor negro.
Quando o Parecer chegou às minhas mãos, eu só consegui, ao revisar rapidamente em uma única reunião, construir pequena alteração, aceita pelo Sílvio Sinedino que assumiu a presidência do CF no lugar do Siqueira, e assinarmos, ambos, pela sua rejeição. Se houve erro, certamente ambos os presidentes do Conselho Fiscal, o que construiu o Parecer e o que assinou, Fernando Siqueira e Sílvio Sinedino respectivamente, são os eventuais responsáveis. Lógico que isso não teve como ser discutido, pois faltou feedback dos Conselheiros Deliberativos eleitos.
A operação Jaú (que envolveu a questão Itaúsa), efetivada em 30/12/2010, último dia útil daquele ano, jamais foi trazida para, ou discutida, dentro do Conselho Fiscal durante todo o ano de 2010.
Da mesma forma, o assunto não foi tratado quando se discutiu, em Janeiro e Fevereiro de 2011, o Parecer do CF de 2010. E sabe por que nada foi tratado? Porque não houve qualquer questionamento ou alerta dos conselheiros do Conselho Deliberativo eleitos.
Quem teve a genialidade de entender, analisar e – após várias tentativas de consensuar com os Conselheiros Deliberativos uma maneira de tornar pública a forma como ocorreu a operação sem que a carga maior desabasse sobre os ombros dos conselheiros deliberativos eleitos, considerando que eles não souberam enxergar o que aconteceu – denunciar publicamente foi o Domingos Saboya.
Houve durante esse período, em torno de 1 mês, dezenas de mensagens trocadas em que participamos, eu, Luiz Ezildo e o Brandão, todas aqui bem guardadas. Este último não aceitou as ponderações que lhe fizemos, eu e o Ezildo, e preferiu partir para a divisão. Estávamos novamente em momento de eleições e certamente pesou para isso o respingar negativo que isso poderia gerar sobre sua nova tentativa de reeleição, considerando que é sempre esse o verdadeiro foco de tudo isso.
Sequer o COMIN onde tínhamos o conselheiro Santarosa, foi acionado. Não houve qualquer curiosidade desses conselheiros do porquê isolaram o COMIN.
Após a denúncia do Saboya, houve ao menos 3 tentativas de desqualificar seu trabalho: uma da Petros, que o ameaçou de entrar judicialmente mas logicamente não o fez; outra da Fenaspe e a terceira dos próprios conselheiros, todas elas respondidas à altura por ele Saboya. Insistiram em dizer que a operação dera lucro contábil de R$ 865 milhões. Pura balela, sem saber o que responder (certamente alguns deles sequer leram o trabalho do Saboya ao menos naquele momento), usaram as argumentações fornecidas pelos gerentes da Petros, os mesmos provavelmente que os iludiram durante todos os 12 meses. Só podia dar no que deu. E por isso fomos nós os culpados?
O conselheiro, como sempre, não perde a oportunidade de cacarejar sobre o ovo alheio. Há uma evidente contra lógica no que acima está afirmado. Nossas denúncias começaram a partir de julho de 2011, portanto às vésperas de completar o 6º ano, essas denúncias agora relatadas por ele, somente o foram por que ao pressionarmos constantemente, nós o obrigamos a sair da inércia em que se mantinha. A par disso, a nova gestão que assumiu a partir de setembro do ano passado, presidida pelo Sr. Wálter Mendes mudou completamente a forma de gerir nossa fundação, trazendo a ela nova transparência. Em dezembro de 2016 fomos recebidos por ele em audiência e de lá saímos bastante animados com os projetos e alterações que estavam sendo implantados.
As grandes discussões sobre os problemas com os investimentos, provadas documentalmente se quiserem, começaram a ocorrer somente após o surgimento da análise do Saboya, em julho de 2011. Até essa data era fato que nossos grandes embates que ocorriam com as gestões partidarizadas pelo PT estavam focadas num universo restrito às questões estatutárias e regulamentares. Prova importante disso são as atas, tanto do CD quando do CD, as quais tenho todas (limitadas até setembro/2011). A análise foi a pedra de toque que despertou num primeiro momento nosso grupo. Nesse período fomos tratados como irresponsáveis, mentirosos, mas nada de respostas técnicas ao que publicávamos.
Até a um debate programado pelo anterior coordenador do Sindipetro SJC, Ademir, acabou não ocorrendo, pois esse conselheiro, alegando ter ficado preso em congestionamento nas marginais da cidade de São Paulo, não compareceu.
Esse mesmo conselheiro, eterno candidato e desesperado na busca de cavar uma diretoria em nossa Fundação (assistam o debate e notem a preocupação e quantas vezes ele questiona o problema da eleição de diretores), se afirmando como técnico, perspicaz e atento, em nenhum momento enxergou as barbaridades que resultaram nesses 70 investimentos. Quando começamos a identificar o uso dos investimentos em carteira de participações como forma de indicar a cumpanheirada do partido dominante nos Conselhos das empresas em que a Petros mantinha percentual elevado, nunca houve qualquer protesto dele e dos demais.
A Lupatech foi a pique por que lá o Conselho Fiscal e o de Administração foi totalmente ocupado por gente incompetente, beneficiárias de apadrinhamento político partidário, tendo o Wílson Santa Rosa, que sequer tinha conhecimento técnico para isso, ocupado a presidência do CA, quando lá foram enterrados mais de R$ 150 milhões numa subscrição altamente suspeita e sob investigação no MPF, após denunciada na CPI dos Fundos de Pensão.
A Sete Brasil teve como presidente do CA o Newton Carneiro da Cunha e ainda assim acabou considerada como bom investimento por dois dos conselheiros. Alguma reclamação contra essa indicação?
Assim também aconteceu com DASA, BR Properties, Oi/Telecom, BR Pharma, JBS. Drenaram nosso patrimônio por um enorme ralo e ficaram todos calados.
O endereço www.discrepantes.com.br, é um site inteiramente independente, de total responsabilidade do Abdo Gavinho, seu Editor e Webmaster, que publica informações sobre a Petros, Petrobrás, fundos de pensão e de amplo interesse para todos nós. Não tenho qualquer responsabilidade ou ingerência sobre ele. Não há qualquer semelhança com a FUP ou com a FNP. Não há ingerência política, seja ela partidária ou sindical.
É bastante curiosa a afirmação de discrepância em relação à FUP, quando tivemos, durante várias oportunidades, tentativas de ajuntamento com a FUP. Ela, FUP, é que não aceitou a participação do pessoal ligado à FNP em suas mobilizações.
A mais difícil forma de você ser respeitado, tanto pelos amigos mas e, principalmente, pelos inimigos, é manter coerência. Eu não fiz todo esse trajeto em vida e adquiri respeito de pessoas que eu sequer conheço pessoalmente, por todo esse Brasil, se não mantivesse minha postura sempre reta nos objetivos a alcançar. Não tenho vergonha de me desculpar se errar. Não faço sozinho. Diferente de alguns, tenho humildade para dizer que não fui o autor de possíveis vitórias, as glórias são do grupo, os erros podem sim ser somente meus.
Durante todo esse histórico de participação nacional que venho tendo ao longo de quase 20 anos de luta em defesa da Petros, procurei fazer parte de algumas entidades de aposentados, todas elas de fora da minha cidade (sou de Santos/SP), Ambep, Aepet, Apape e Gdpape. Todas estão localizadas no Rio de Janeiro. Minha participação era de apoio financeiro a elas somente, pois é impossível você fazer parte de entidade sem que você enfrente o debate local. Estou associado somente ao Sindipetro LP e, isso, há mais de 45 anos, pois minhas divergências têm como ser defendidas nas assembleias, no voto e jamais por decisões de cima para baixo, ou seja, o presidente decide e à manada, ou seja aos associados das entidades, resta somente obedecer. Esse é o exemplo típico do comunicado do GDPAPE, onde fui informado, assim como todos os seus associados creio eu, que houve uma aliança com quem eu havia discordado acerca de operações realizadas em nosso fundo e que deveria votar neles: bem pragmático, mas fora da minha realidade.
Uma coisa é você estar numa entidade dentro do seu local de residência e a outra se associar a entidades externas e com pouquíssima chance de debater. Fico ou continuo nelas enquanto entender que elas seguem posições que eu mesmo seguiria, caso contrário, me retiro. Fiz isso com o Gdpape e não me arrependo de mais adiante voltar se mudar o foco no trajeto e nos apoios.
Sou sindicalista e sei debater numa tribuna, faço isso há muito tempo. Como fazer isso fora? A entidade acaba dominada pelos inimigos e você não tem como enfrentá-los. Desculpem o termo, mas não sou prostituta para sustentar marmanjo. Se há alternância de poder estamos juntos, mas defender ideias contrárias que atingem nossa empresa, ou nossa fundação, seja por ação ou por omissão, e você não ter como agir e ainda tem que sustentar pagando mensalidades?
Meu caro Tedesco, a informação da formação ou não de chapa era de conhecimento restrito do pessoal do GDP e de um dos conselheiros que me consultou do porquê não havíamos montado chapas, certamente quem lhe informou, deve ter lhe explicado com detalhes o motivo. Mas você prefere com seu excelente caráter e com sua sensibilidade elefantina e cruel num momento ainda doloroso, usar de baixaria e atacar um ponto que ainda não está inteiramente silenciado dentro de mim, portanto repito o que aconteceu para que não conseguíssemos montar chapas desta vez.
Não conseguimos montar chapa por um motivo muito simples, durante o processo de inscrição, dia 12/4/2017, perdi meu filho de 42 anos de idade que morreu em acidente extremamente trágico e horroroso, quando sua moto entrou em um buraco e ele ficou embaixo de uma enorme carreta aqui na Via Anchieta, em Cubatão e fui obrigado a me afastar do processo, pois tinha que cuidar da minha esposa, da minha nora, das minhas netas menores de idade e das minhas filhas. Nesse episódio sequer fui intolerante com meu Criador, somente o agradeci por ter deixado que meu filho convivesse com minha família durante esses 42 anos.
Infelizmente você não deve entender muito disso, falta-lhe capacidade humana para respeitar tragédias alheias sua única preocupação é se manter no cargo sempre, não importa a que custo.
O GDP, que é somente um grupo de pessoas que se dispôs a defender nossos interesses previdenciários e não uma entidade com CNPJ, ficou mesmo muito importante para participar de acordo espúrio com os deputados que participaram da CPI para que não constasse o nome do Wágner Pinheiro como responsável pela operação Itaúsa. À sua afirmação falta dignidade, ética e escrúpulo.
Os deputados da oposição queriam sangue. Quem fez a defesa da não inclusão do Wágner foi o pessoal da base do governo PT. Certamente eu não estava incluído nisso, nem tampouco o Raul, muito menos o Velocino. Da minha parte eu estava no PSOL, que não me atendeu naquele instante e eu também me desfiliei. Meu foco é e sempre será Petros.
Quando tomamos conhecimento que os ex-presidentes da Petros, da Funcef e do Postalis não fariam parte do rol de denunciados, de imediato entramos em contato com os assessores do relator e soubemos que a patota do PT havia feito pressão e seus deputados não aprovariam o Relatório, caso os nomes dos 3 fizessem parte da denúncia, o que poderia atrasar esse Relatório e até mesmo melar, pois o Eduardo Cunha ainda era o presidente da Câmara e mantinha um joguinho de gato e rato, tentando escapar da ratoeira em que ele acabou caindo.
Ao que consta houve em seguida, negociações entre os vários grupos partidários que se engalfinhavam lá dentro e o resultado foi a retirada do nome dos ex-presidentes da Petros e do Postalis, permanecendo o da Funcef. O da Funcef só ficou porque o grupo de participação deles era o maior e mais bem organizado a fazer pressão durante toda a duração da CPI, lotando todas as sessões que ocorreram. O nosso grupo era constituído por somente 3 pessoas, eu, Raul Rechden e o Velocino Tonietto. Eu e o Raul jamais pudemos comparecer a todas as sessões, somente o Tonietto pôde acompanhar parte dos trabalhos, por morar em Brasília. O do Postalis somente um participante que lá morava.
Já as nossas entidades, ligadas aos conselheiros eleitos, bem como esses mesmos conselheiros eleitos JAMAIS PUSERAM O PÉ EM BRASÍLIA PARA COLABORAR NAS DENÚNCIAS (exceção ao Sílvio Sinedino que também deu depoimento na CPI e corroborou com as denúncias que lá fizemos).
Não custa recordar, porém, que os conselheiros Brandão e Siqueira foram à CPI da Petrobrás e juntos defenderam os investimentos que a Petros havia feito na Sete Brasil.
O principal órgão de fiscalização da Petros é o seu Conselho Deliberativo. Durante a sessão do meu depoimento (e de vários outros depoimentos dos demais fundos), em nenhum momento os deputados que defendiam as operações partidárias que fizeram com nossas fundações e que me apertaram bastante com perguntas algumas vezes bem capciosas – é só assistir o vídeo – cobraram resultados sobre Conselho Fiscal, pois sabiam muito bem que a responsabilidade era dos seus conselheiros deliberativos, indicados e eleitos. Todos sabiam que os conselhos fiscais das fundações são sempre voto vencido em matérias importantes e interessantes ao grupo dominador porque o controle está no Conselho Deliberativo. Se me tivessem perguntado porque eu não interferi, daria a eles, sem qualquer constrangimento, essa mesma resposta.
Infelizmente, nesse caso Itaúsa, estavam envolvidos também os conselheiros eleitos que dormiram no ponto durante todo o processo ao longo de doze meses, ou um ano, e que agora, um deles, candidato novamente à reeleição, entende que o conselho fiscal, que nunca foi acionado por eles sobre uma operação fora do normal para os padrões da Fundação, tivesse condições de discutir o processo em 3 meses, ou que eu, como substituindo o Siqueira, em menos de um mês, levantasse toda a operação. Somente o Saboya, com sua perspicácia e conhecimento ousou e produziu uma análise irretorquível.
Cabe a alguém que a Petrobrás, que até hoje sequer se preocupou com a recusa de todos os últimos 14 pareceres do Conselho Fiscal e passasse sempre o rodo em cima, aprovando nossas contas via Conselho Deliberativo onde tem o voto de minerva, repentinamente votasse a favor do pagamento das dívidas geradas pelas ações judiciais envolvidas nos acordos salariais?
Os 3 conselheiros indicados eram, eles mesmos, DIRETORES da Petrobrás, tendo saído, ou pedido demissão nesta última semana, por alegada resolução e consequente boa solução aos problemas de substituição da diretoria da Petros.
Quando o filho é bonito, todo mundo quer ser pai. A quem raciocina um pouco mais, tem a quase certeza que houve influência da SEC, agência americana, onde a Petrobrás tem ADR´s e está sendo processada em ações bilionárias. Isso, não há dúvida, provocou o respectivo acerto entre fundação e sua patrocinadora, ao se considerar que essas ações foram todas contra as duas entidades. A Petros já pagou e calculou seu rombo e isso vai agora à conta da patrocinadora. Como vai haver problemas mais adiante por conta de discussões de balanços, não houve como a Petrobrás fugir à sua responsabilidade.
Mas, há outra questão não levantada nesse comentário, porque aqui o filho é muito feio. O Acordo de Níveis, feito entre a FUP e a Petrobrás e que coube à Petros entrar com o dinheiro somente, provavelmente não está incluído nesse pacote (não houve ação trabalhista, foi acordo entre partes). Esse acordo contemplou 75% dos assistidos (feito principalmente para os repactuados). Pelo tamanho do universo atendido dá para perceber que o valor que está faltando está bem acima do valor agora discutido, principalmente no cálculo atuarial pela alteração de 3 níveis a cada um dos acordados.
Só esperamos que esse acerto (R$ 4 bilhões) não recaia na mesma questão causada pelo Acordo de Obrigações Recíprocas, o chamado AOR, este sim um dos grandes responsáveis pelo nosso déficit, pois nunca contabilizou ativos vivos ao nosso patrimônio, mas somente contábeis, considerando que só será pago em 2028 (se até lá estivermos vivos). Essa conta está hoje em R$ 11 bilhões, valor esse contábil somente.
Se esse valor esperado, de R$ 4 bilhões, for acrescentado aos poços de óleo e gás em que está depositado hoje o AOR, certamente de nada nos adiantará.
Esse mesmo AOR, conforme já denunciei em outra mensagem, tem cláusula, assinada entre a FUP e patrocinadora que até agora sequer foi devidamente discutida, nem pela FUP e nem pela FNP, constante da resposta à pergunta 24 de uma propaganda (vejam o anexo) da FUP, em que, se o “… Plano precisar de recurso líquidos (sic) para pagar as aposentadorias e tiver dificuldade para vender seu patrimônio (títulos públicos, imóveis, ações, etc), os pagamentos dessa dívida serão antecipados. ”
A Petros vem se desfazendo de uma série de ativos, o próximo da lista seria a BRF Foods (Perdidão/Sadia), mais de 11% do capital votante. Como até agora essas entidades não cobraram o resultado desse acordo?
Quem tem a paciência de ler o que escrevo, sabe muito bem que jamais assumi sozinho o trabalho. Ele é de um grupo de pessoas, sou só parte, e pequena, do todo. O Sílvio Sinedino, quando informei o resultado do acordo da JBS, enviou mensagem via whatsapp, tentando me constranger de forma semelhante. Vejam a resposta que lhe mandei em seguida.
01/06/17 21:42:43: Sinedino: Para quem acha que é responsável por tudo de bom que ocorre…
02/06/17 02:42:29: Sérgio Salgado: Meu caro Sinedino, não sou, sozinho, o responsável por nada, mas certamente o conjunto do grupo que vem atuando, a partir do que fez o Saboya tem grande responsabilidade naquilo que a Petros pode recolher de retorno nessas delações. Alguma dúvida?
Foram dezenas de representações e depoimentos em todos os órgãos de fiscalização que nós fizemos durante estes últimos 6 anos.
Somos sim um grupo, responsável por dezenas de investigações e denúncias a todos os órgãos de fiscalização. Colo abaixo, um pouco do nosso trabalho, este oficial junto aos órgãos fiscalizadores que não tomaram qualquer posição, pois o processo só teve andamento a partir do resultado da CPI. Parte deles foi financiado pelo GDPAPE e pela AMBEP, outros por conta e risco do nosso bolso. Esses resultaram em representações apresentadas aos órgãos citados, há porém o trabalho de formiguinha que também fizemos e que certamente triplica o tamanho do que todo o GDP conseguiu realizar.
Ações executadas pelo grupo GDP
2011 11 24 – MPF – RJ – representação
2013 03 30 – Contratado parecer ao desembargador Sérgio D´Andréa
2014 01 16 – PREVIC – representação
2014 02 28 – CVM – representação
2015 02 26 – MPF – Brasília – depoimento sobre investimentos Petros
2015 03 05 – Polícia Federal em SP – depoimento
2015 03 16 – PREVIC – representação
2015 03 20 – CVM – representação
2015 03 24 – Audiência Pública na CDC – apresentação
2015 07 07 – TCU – representação
2015 07 21 – TCU – representação
2015 08 04 – PREVIC – representação
2015 08 04 – PREVIC – representação
2015 09 24 – PREVIC – representação
2015 11 12 – CPI dos Fundos de Pensão – depoimento
2015 11 16 – TCU – representação
2015 12 10 – Operação Lava Jato – Depoimento em Curitiba
2016 05 19 – MPE SP – representação
2016 08 09 – PREVIC – representação
2017 03 28 – Operação Greenfield – Depoimento no RJ
Não poderia deixar aqui de lembrar que em abril de 2016, fruto de movimentação deste Grupo fizemos um Abaixo Assinado, com mais de 3.200 assinaturas pedindo a imediata demissão da gestão composta pelo Sr. Henrique Jäger (que em alguns momentos foi até mesmo tratado como um gestor razoável por esse conselheiro). Esse Abaixo Assinado foi direcionado ao Conselho Deliberativo da Petros, ao Conselho de Administração da Petrobrás, à Presidência da Petrobrás. Como possível resultado imediato (mas não o único, lógico): em 15/4/2016, pela primeira vez, o Conselho Fiscal da Petros foi convidado a apresentar suas justificativas aos Conselheiros administrativos da Petrobrás, um deles o Sr. Wálter Mendes que, mais adiante foi indicado e assumiu a Presidência da Petros e mudou a partir daí todo o universo gestor da nossa fundação, começando por abrir as janelas e dar mais transparência (ainda não a que queremos) ao que estava sendo feito com nosso patrimônio.
Convidado, como Presidente do CF da Petros, a emitir juízo de valor sobre as questões apresentadas, Ronaldo Tedesco, preferiu sair pela tangente, se eximindo de emitir sua opinião dando como justificativa que “… a partir do método de trabalho que optamos por desenvolver, será sempre através de fatos e dados comprovados tecnicamente, ficando o juízo de valor, que foi inúmeras vezes solicitado pelos conselheiros da Petrobras, a cargo da avaliação que estes conselheiros fariam a partir das informações prestadas.
O conselheiro Sílvio Sinedino, convocado a dar depoimento na CPI dos Fundos de Pensão, sob juramento, fez exatamente isso, a par de apresentar dados incriminatórios sobre vários investimentos, incluindo Itaúsa, apresentou seu juízo de valor, traduzido por um conjunto de valores universais, de cunho moral e ético.
Antes dele, também dei meu depoimento à CPI dos Fundos de Pensão sobre dois ativos, Lupatech e Itaúsa, e não me eximi em nenhum momento de apresentar meu juízo de valor. Dentro dessa minha avaliação, informei claramente que não havia em hipótese alguma, justificativa para que a Previc houvesse punido somente o ex-diretor de investimento na operação Itaúsa, Luiz Carlos Afonso e que era obrigação se exigir dela a punição de todo o Conselho Deliberativo da Petros, bem como de todos os demais diretores que, naquela ocasião, todos, aprovaram a operação tipificada hoje como irregular pela própria Previc.
Resultado claro, a CPI dos Fundos de Pensão, em seu Relatório final, indiciou todos os Conselheiros, indicados e eleitos, e quase toda a diretoria executiva da Petros (exceção ao Sr. Wágner Pinheiro) envolvidos na aprovação daquela negociata, entre eles, exatamente o atual Presidente do CF Ronaldo Tedesco e o atual suplente do CF Paulo Teixeira Brandão, que era conselheiro titular do CD naquela ocasião (há porém o Voto em Separado do Deputado Raul Jungmann, atual ministro da defesa, acrescentando o chefão Wágner Pinheiro).
Aos interessados em saber mais sobre o que já escrevemos nos últimos anos dos problemas da Petros e para os Conselheiros, que teriam por dever de ofício, escutar e considerar o que relatávamos, recomendamos selecionar os artigos desta pesquisa.
ARTIGOS SELECIONADOS – LEIA AQUI
Isto que aí está descrito não é a luta de um indivíduo, mas de um grupo, o GDP, onde cabem todos aqueles que não se conformam com o que fizeram com a nossa fundação e com a omissão em muitos momentos de quem tinha a obrigação de fiscalizar e só preferiu o discurso vazio, luta cansativa, que em muitas ocasiões era desalentadora pela falta de resultados.
Uma luta reta e coerente.
Não há como encerrar esta resposta sem apontar o quanto de ética tem esse conselheiro que usou de informações privilegiadas não aprovadas ainda no Conselho Deliberativo da Petros, mas postadas por ele como sua propaganda eleitoral. Conforme informação prestada pelo candidato Arthur Ferrari ao Conselho Fiscal em seu debate (aos 19 minutos da gravação), ele teria recebido uma Notificação do Conselho de Ética da Petros. Causa surpresa, que um fato tão grave, tenha como resultado somente uma simples Notificação. Não há sombra de dúvida que os demais candidatos ao Conselho Deliberativo foram prejudicados por essa atitude, já que não tiveram qualquer acesso de forma igualitária a esse tipo de informação. Cobrar ÉTICA nos outros é muito fácil, difícil é respeitá-los eticamente.
Mas como em eleição parece que vale tudo, fica o alerta, esse é o candidato apoiado pelo GDPAPE.
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