Em evento inédito, ao vivo e aberto a perguntas dos participantes cadastrados no portal da Fundação, o presidente Walter Mendes e os diretores de Seguridade, Flávio Castro, e Administrativo e Financeiro, Henrique Trinckquel, apresentaram o desempenho de seus principais planos, o PPSP e o PP2, relativo ao ano de 2016.
O evento do dia 2 de junho de 2017 simboliza, por assim dizer, o resgate do direito legal à informação correta e isenta, desde sempre alardeado pelas sucessivas gestões, mas na prática veementemente negado aos participantes, dado que gestões anteriores tinham muito aesconder e quase nada a mostrar.
Pode-se até fazer reparos em um ou outro ponto que mereceria maior clareza na apresentação. Mas nada que desfaça o nítido contraste entre a franqueza dos atuais gestores e o comportamento tortuoso, dissimulado e enganador dos gestores anteriores, Um exemplo antológico desse antigo comportamento, num caso que beirou a delinquência, foi o primeiro depoimento do ex-presidente da Petros na CPI dos fundos de pensão. Foi uma verdadeira peça de ficção, onde o depoente tentou transferir aos aposentados a culpa pela situação catastrófica da Fundação. Tão distorcida e caricaturesca foi sua versão dos fatos, que se viu obrigado a se retratar num segundo depoimento. Mas não sem antes processar por injúria e difamação dois aposentados – um septuagenário e o outro, octogenário – que ousaram lhe apontar o absurdo de seu depoimento.
A iniciativa do presidente Walter Mendes marca um ponto de virada na relação entre a Petros e seus participantes. Agora cabe a estes não permitir retrocessos, seja ao longo da própria gestão atual, seja nas futuras gestões.
E o que podem os participantes fazer para fortalecer o ambiente recém inaugurado de relacionamento respeitoso, fruto de uma gestão competente e focada no interesse dos participantes? A resposta é lutar contra o retorno de gestões político-partidárias de honestidade duvidosa, tecnicamente incapazes e comprometidas com interesses alheios, das quais os exemplos máximos são as que flagelaram a Petros ao longo dos governos Lula e Dilma. Que o destino não nos reserve a repetição dessa desgraça. Não nos iludamos, porém: qualquer que seja o partido no poder a ameaça existe, o que não nos permite baixar a guarda em nenhuma circunstância.
Não menos importante é repudiar candidaturas cuja única credencial seja a ligação com sindicatos ou partidos políticos. Ao contrário, a escolha do participante deve privilegiar candidatos politicamente independentes que tenham a reputação, a capacidade técnica e a experiência profissional imprescindíveis ao exercício do cargo.
Não será repetindo antigas escolhas que ajudaremos a resgatar nossa tranquilidade.
S.O.S. PETROS
Nos próximos dias, o vídeo com a apresentação e a parte de perguntas e respostas será publicado no Portal Petros e poderá ser acessado a qualquer momento pelos cerca de 150 mil participantes ativos e assistidos da Fundação.