Caros Participantes
Pela segunda vez nessa semana, tivemos ótimas notícias para a nossa FUNCEF e para a nossa luta em prol do ressarcimento dos nossos recursos que foram investidos ao longo de vários anos em ativos problemáticos e que têm provocados perdas substanciais à Fundação. Dessa feita, em mais um desdobramento da Operação Greenfield, foi acertado entre o Ministério Público Federal e a J&F um acordo de leniência por meio do qual aquela empresa pagará uma multa de R$10,3 bilhões em virtude dos prejuízos causados a diversos fundos de pensão, União, CAIXA, FGTS e BNDES.
A exemplo da notícia de segunda-feira, dia 29/05 (recebimento da denúncia, pelo Juiz Federal da 10ª. Vara Federal do Distrito Federal, contra 14 réus em face das irregularidades cometidas no FIP CEVIX), essa é uma grande vitória nessa nossa luta e merece ser comemorada. Pelo acordo feito, de um total de R$8 bilhões que serão distribuídos às entidades, caberá à FUNCEF o quinhão de 25%. Além desses R$8 bilhões, a empresa ainda deverá pagar R$2,3 bilhões a serem utilizados em projetos sociais.
Esse valor será pago em 25 (vinte e cinco) anos e será corrigido pela variação do IPCA. Por se tratar de uma multa que está sendo paga pela empresa, esse valor representará um ganho patrimonial para a Fundação e deverá afetar o resultado da FUNCEF no ano de 2017. Além disso, é importante salientar que o recebimento desse valor não terá como contrapartida nenhuma alienação de ativos de propriedade da Fundação relacionados com o grupo J&F. Assim, além da multa, permaneceremos com esses ativos no nosso patrimônio para utilizarmos da melhor maneira em prol dos participantes.
Essa vitória é fruto de diversas ações tomadas desde a instalação da CPI dos Fundos de Pensão, passando pela deflagração da Operação Greenfield e chegando à atuação da FUNCEF como assistente do MPF nas investigações decorrentes dessa Operação. Dessa forma, é importante reconhecer os esforços das áreas da FUNCEF nesse acompanhamento dos desdobramentos da Operação Greenfield, em especial da área jurídica da Fundação.
Destaque deve ser dado à atuação do Diretor de Planejamento da FUNCEF, Max Mauran, que, em sua atuação como Conselheiro de Administração na empresa Eldorado Celulose, e com grande desprendimento e coragem, tomou a atitude de denunciar ao MPF diversas irregularidades naquela empresa, praticadas por seus gestores. Essas denúncias ocasionaram uma verdadeira campanha de difamação contra o Diretor Max em diversos veículos da mídia nacional, tentando desqualifica-lo pessoalmente e insinuando a existência de interesses escusos em sua atitude. Mas a verdade, afinal, está prevalecendo! Os acontecimentos atuais na vida nacional e o acordo de leniência firmado estão mostrando quem estava com a razão nesse episódio.
Parabéns, por fim, à atuação do Procurador da República, Dr. Anselmo Lopes, Coordenador das ações relativas à Operação Greenfield, e à Dra. Rúbia Pinheiro, da PF, que têm atuado de maneira firme e profissional no deslinde dos desmandos ocorridos na FUNCEF e demais fundos de pensão.
Essa vitória reforça ainda mais nosso propósito de continuar atuando para solucionar os problemas da FUNCEF e coloca-la em um patamar que possibilite a justa tranquilidade aos seus participantes que, durante décadas, contribuíram religiosamente com o objetivo de verem seus esforços recompensados na forma de um benefício a ser gozado durante a sua aposentadoria. Nós, da gestão Controle e Resultado, estamos firmes nesse propósito e continuaremos lutando para conseguir esses objetivos.
Controle e Resultado
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