Após mais de dezena de anos de gestões compromissadas com o poder político, totalmente partidarizadas, podemos afirmar: O estrago foi grande!
Em 17 meses o Sr. Henrique Jäger, ex-presidente da Petros, conseguiu pela incompetência, omissão e inação elevar o déficit de 8,22 para 24,1 bilhões de Reais. Uma calamidade!
A atual gestão da Petros que o sucedeu, liderada pelo Sr. Walter Mendes, em 9 meses, na busca por resultados significativos implementou uma série de medidas, a saber:
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Substituição de diretores com vínculos partidários/sindicais, por profissionais com expertises em suas respectivas diretorias;
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Substituição de Conselheiros com vínculos partidários/sindicais, indicados para empresas em que a Petros tem participação relevante, por Conselheiros independentes, com rígidos critérios de seleção;
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Apresentou a revisão da política de investimentos, que visa elevar a fatia de renda fixa para 71%, no plano PPSP, no curto e médio prazo, para obter a liquidez requerida de um plano maduro;
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Iniciou os desinvestimentos na carteira de participações para aquisição de títulos públicos;
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Iniciou entendimentos e acordos com a Petrobras para a cobrança de valores devidos;
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Criação de Comissões de Investigação para apuração de desvios;
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Encaminhamento ao MPF e outros órgãos de apuração de documentação para investigação;
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Preparação de processos de responsabilização para encaminhamento à Justiça.
Os resultados por certo têm tudo para se concretizar ainda em 2017. Acreditamos nos bons propósitos dessa gestão, na sua idoneidade e no compromisso de entregar performance compatível com a meta atuarial.
Mas, nem tudo atende às nossas expectativas perante a situação de crise permanente, que se apresenta nos noticiários envolvendo a Petros.
Desejamos maior velocidade em ações efetivas para a busca de ressarcimento e de responsabilização pessoal de antigos dirigentes.
Necessário ainda que, fruto do resultado das investigações sobre atos criminosos aplicados à nossa Fundação, nossos gestores tomem providências urgentes para habilita-la ao ressarcimento das perdas que lhe tenham sido criminosamente infligidas nos diversos inquéritos que todos vimos sendo publicados pelo MPF.
Desejamos que as cobranças às patrocinadoras sejam efetivas e amplas, com acordos contemplando a necessidade e a disponibilidade de recursos dos envolvidos, considerando as responsabilidades que estatutariamente lhes cabem em função de acordos espúrios e manipulações ofensivas ocorridas nos diversos Acordos Coletivos de Trabalho.
Desejamos maior nível de informações e agilidade nas comunicações aos participantes e assistidos, “verdadeiros donos dos recursos dos planos geridos pela Petros”.
Ou seja, queremos TRANSPARÊNCIA.
São genuínos os nossos anseios. Obrigatório o envide urgentes esforços em todas as frentes possíveis para que não recaiam sobre os participantes e assistidos o ônus de equacionamento da totalidade do déficit da Petros, ou, que sobre nós recaiam, o que nos cabe e, não os investimentos eivados, com irregularidades, dolos e omissões, que devem ser arcados por quem os gerou e jamais por aqueles que nunca tiveram qualquer responsabilidade pelo descontrole dessas gestões.