O sócio da OAS José Adelmario Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, relatou, em depoimento ao juiz federal de primeiro instância Sergio Moro nesta quinta-feira, que os custos que a empreiteira teve para reformar o tríplex 164-A no Guarujá, litoral de São Paulo, foram pagos através de acerto de contas de um contrato de obra ganho pela OAS na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
No depoimento, Pinheiro disse que tratou do assunto com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. “O lucro daquele empreendimento [edifício do tríplex no Guarujá] estava indo embora praticamente na reforma de um apartamento só, de cento e tantos outros. Então tinha que ser dada uma solução. E foi dada a solução. A OAS Empreendimentos não teve prejuízo na reforma porque foi paga através da Rnest [Abreu e Lima], obra da Petrobras, do encontro de conta dela e de outras obras. Isso é muito claro”, disse Pinheiro, interrogado em ação penal a que responde por corrupção juntamente com Lula, relacionada à suposta ocultação de um tríplex no Guarujá e ao recebimento de R$ 3,7 milhões em propinas da OAS.
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