Petroleira já confirmou interesse no contrato e negociações com a PPSA devem ser concluídas nos próximos meses
A Petrobras vai, em negociação direta, ser o agente comercializador do óleo da União produzido pelas regras da partilha da produção. De acordo com o diretor-presidente da PPSA, Ibsen Flores, a Petrobras confirmou nesta semana o interesse no contrato e as negociações devem ser concluídas nos próximos meses.
De acordo com a Lei de Partilha, a PPSA precisa contratar um agente comercializador ou contratar diretamente a Petrobras para operacionalizar a venda do óleo da União. Em ambos os modelos, a PPSA é gestora do contrato e o agente fica responsável pelas operações de venda e é remunerado pelo volume comercializado.
A PPSA estima que a parte da União em quatro contratos que já passaram por unitização tenha totalizado 11,6 milhões de barris de petróleo apenas em 2016, devido à extensão para área não contratada de Tartaruga Mestiça, Lula, Sapinhoá, operados pela Petrobras, e Argonauta-Nautilus, no Parque das Conchas, operado pela Shell.
Esse volume, combinado com a produção futura até setembro, fará parte de um acerto de conta com as petroleiras. No cálculo da parcela da União entram os aportes previstos para abatimento do chamado custo-óleo, que são calculados pela PPSA.
“Primeiro vamos acertar o passado, a equalização de gastos e volume [de produção], até o fim de setembro e, daí em diante, a comercialização pura e simples, do dia a dia das operações”, explicou o diretor de Gestão de Contratos da PPSA, Hércules Ferreira da Silva.
Ibsen Flores acrescentou que as expectativas para a negociação com a Petrobras são positivas. “As tratativas com a Petrobras tanto nesse processo de comercialização, como nas unitização, roca de informações técnicas, estão seguindo muito bem”, afirmou o executivo.
