gerente executivo de engenharia da Petrobrás Roberto Gonçalves, que sucedeu Pedro Barusco no posto, voltou a ser preso pela operação Lava Jato nesta terça-feira (28). O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz Sergio Moro e seria cumprido no Rio de Janeiro, mas o acusado foi preso em Boa Vista (RR). Os outros cinco mandados, todos de busca e apreensão, desta etapa da operação, batizada de Paralelo, foram cumpridos na cidade do Rio.
A primeira prisão de Gonçalves ocorreu em novembro de 2015, quando foi acusado de ter recebido propinas relacionadas ao Comperj, mas foi solto 10 dias depois. Agora, a nova prisão se deu pela descoberta de contas dele na Suíça e da movimentação desse dinheiro para países como China e Bahamas.
Gonçalves chefiou uma das áreas de maior concentração de contratos da Petrobrás, no principal cargo abaixo do diretor de serviços, entre março de 2011 e maio de 2012, quando teria recebido valores do Consórcio TUC (representado pela UTC Engenharia), segundo as investigações.
O ex-executivo da Petrobrás foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes em setembro do ano passado, por corrupção, fraude à licitação e organização criminosa na Operação Lava Jato.
O nome da operação foi dado em razão da ação clandestina no mercado financeiro por parte dos investigados, já que a atuação teria se dado no âmbito de uma corretora de valores, que é suspeita de ter movimentado os recursos para o pagamento de propinas relacionadas à Petrobrás.
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