Grandes sistemas registram perdas em 2016
A produção na Bacia de Campos, considerando os dados até novembro de 2016, está no nível mais baixo em dez anos, com um média de 1,48 milhão de barris/dia de petróleo. O resultado reflete perdas em mais da metade dos campos, incluindo grandes sistemas como Roncador e Marlim.
Após atingir um pico de produção de 1,8 milhão de barris/dia em dezembro de 2014, ano em que a província voltou a receber investimentos em recuperação da produção pela Petrobras, Campos entrou em uma curva descendente.
Até novembro de 2016, a queda era de 9,24% em relação ao resultado de 2015, quando campo produziu 1,63 milhão de barris/dia. Isso foi provocado pela queda de produção em 38 dos 53 campos que produziram este ano.
A maior retração foi registrada em Roncador, maior produtor da bacia, que produziu 205 mil barris/dia, em média, no período, resultado 20% menor que em 2015 ou 49 mil barris/dia a menos.
Ao todo, a Bacia produzia até novembro de 2016 cerca de 190 mil barris/dia a menos. Além de Roncador, destacaram-se negativamente Barracuda, onde a produção caiu 23 mil barris/dia, para 55 mil barris/dia; Marlim (-22 mil barris/dia, para 162 mil barris/dia); e Marlim Leste (-16 mil barris/dia, para 84 mil barris/dia).
Na outra ponta, 15 campos tiveram elevação de produção, com liderança de Jubarte e Baleia Anã, ambos no Parque das Baleias, porção capixaba da Bacia de Campos, que adicionaram 15 mil barris/dia e 8 mil barris/dia, respectivamente.
Chama a atenção também que mais de 20% do óleo novo da Bacia de Campos veio de Tartaruga Verde, que produziu 14 mil barris/dia, em média, até novembro de 2016, acrescentando 9 mil barris/dia. O campo não entrou em produção e o resultado foi obtido com testes de longa duração.