Petrobras aprova venda do Complexo Petroquímico de Suape, em PE

Estatal se aproxima da meta de vender US$ 15,1 bi em ativos até o fim do ano

Ramona Ordoñez
2016-915446279-2016-912836749-2015-817821907-2015-816325433-2015051378954.jp.jpgSede da Petrobras, no Centro do Rio – Carlos Ivan/11-4-2014 / Agência O Globo

RIO – O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira a venda do Complexo Petroquímico de Suape (PQS), em Pernambuco, e também de uma fatia de 45,9% que a Petrobras Biocombustível detinha na Guarani. Com isso, a estatal chega a 91% da meta de alcançar US$ 15,1 bilhão em desenvestimento até o fim de 2016, afirmou uma fonte próxima à companhia.

O complexo petroquímico será adquirido pela mexicana Alpex, do setor petroquímico e com atuação na produção de fibras têxteis, por cerca de US$ 300 milhões, segundo executivo que acompanha as negociações. A Tereos Internacional, que já detém 54,1% da Guarani, também de biocombustíveis, compra as ações da empresa que estavam nas mãos da Petrobras Biocombustível.

A venda dos dois ativos aprovada nesta quarta-feira, juntamente com outros três — os campos de Baúna e Tartaruga Verde, na Bacia de Campos; a participação em outr o negócio na área de biocombustíveis e um ativo em águas profundas fora do Brasil — foi liberada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), permitindo que a Petrobras finalize as transações já em fase final de negociação. A venda de todos os demais ativos estão suspensas até que a petrolífera adeque a forma de venda às exigências do TCU por mais transparência e competição.

A maior parte dos negócios foi fechada após a chegada de Pedro Parente à presidência da Petrobras em junho último.

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