Infograma – Carlos Gabas e a PETROS

Relembre – Quem é Carlos Gabas – veja infograma

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26.01.2016

Na negociação de sua delação premiada, Alexandre Romano, o Chambinho, confirmou à Polícia Federal que indicou para a gerência de investimentos da Petros Thaís Brescia, personagem revelado por O Antagonista.

Ela foi demitida da Petros após denúncia publicada aqui.

O novo delator também admitiu a sociedade com Lício da Costa Raimundo e a indicação dele para ser chefe de Thaís na Petros, por obra do ex-ministro Carlos Gabas, outro de nossos personagens.

http://www.oantagonista.com/posts/delator-confirma-denuncia-de-o-antagonista

24.01.2016
Chambinho: Os indicados para a Petros sabiam da necessidade do PT em arrecadar

No curso da negociação de uma delação premiada, o ex-vereador Alexandre Romano (ex-PT) apontou o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas teria influência nas indicações para a Petros, fundo de pensão da Petrobras, e que os indicados “sabiam da necessidade do PT em arrecadar”.

Em depoimento à Polícia Federal, Romano disse que Gabas —hoje secretário especial do Ministério da Previdência— “teria enorme influência nas indicações”.

No esboço de acordo, ele disse que “todos os indicados sabiam da necessidade do Partido dos Trabalhadores em arrecadar e da importância da Petros” para isso.

Apelidado de “Chambinho”, Romano foi vereador em Americana (SP) e é réu na Operação Lava Jato. Segundo as investigações, recebeu propina da empresa Consist, contratada pelo Ministério do Planejamento. Em agosto de 2015, foi preso e ficou em Curitiba até outubro. Hoje cumpre prisão domiciliar.

Chambinho, que é advogado, disse à PF que, em 2012, Lício da Costa Raimundo, amigo de Gabas e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, se associou a seu escritório de advocacia. Mas teve que deixar a sociedade, em 2013, para assumir a diretoria do Funpresp (Fundo de Previdência dos Servidores Federais) por indicação de Gabas. Hoje, Lício é diretor de investimentos da Petros.

O ex-vereador disse também que, com a chancela do ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT), indicou a sócia Thaís Brescia para a gerência da Petros. Ela não ocupa mais a diretoria.

Em seu depoimento, Chambinho contou ter sido apresentado a Gabas pelo ex-tesoureiro do PT. Segundo documento obtido pela Folha, Chambinho disse que “o senhor João Vaccari seria o responsável, no PT, pela nomeação em diversos fundos de pensão federais, notadamente Funcef e Petros”.

O ex-petista acrescentou que Vaccari o apresentou a Gabas, “na época secretário-executivo do Ministério da Previdência, pessoa da mais alta confiança do sr. João e do PT”.

À PF, Chambinho disse que com a prisão de Vaccari, a Petros “ficou sob responsabilidade do sr Wagner Pinheiro [ex-presidente da ECT e da Petros]”, mas que Gabas tinha forte influência. O ex-vereador afirmou que Lício “nunca teve experiência de mercado e não saberia efetuar os necessários contatos com os estruturadores e gestores dos fundos que permitiriam obter comissões”. E que a tarefa ficou a cargo de Brescia.

Com base nesse depoimento, a PF solicitou a quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário de diretores e ex-diretores da Petros.

Titular da Previdência entre 2010 e 2015, Gabas é próximo da presidente Dilma Rousseff. Em agosto de 2013, levou a presidente para um passeio na garupa de sua motocicleta Harley-Davidson.

Chambinho ainda não teve seu pedido de delação homologado. Em depoimentos, disse que, entre 2010 e 2012, dividia com o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e com Vaccari propina oriunda de contratos na pasta. Investigadores dizem que os desvios na pasta chegam a R$ 51 milhões.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/01/1732842-ex-vereador-do-pt-negocia-citar-ex-ministro-em-delacao-na-lava-jato.shtml

24.01.2016
ATENÇÃO – PF pede a quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário de diretores e ex-diretores da Petros.

  • A PF solicitou a quebra de sigilo fiscal, telefônico e bancário de diretores e ex-diretores da Petros;
  • Lício da Costa Raimundo, amigo de Gabas e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, se associou a seu escritório de advocacia. Hoje é diretor de investimentos da Petros;
  • Com a chancela do ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT), indicou a sócia Thaís Brescia para a gerência da Petros. Ela não ocupa mais a diretoria;
  • João Vaccari seria o responsável, no PT, pela nomeação em diversos fundos de pensão federais, notadamente Funcef e Petros;
  • Com a prisão de Vaccari, a Petros “ficou sob responsabilidade do sr Wagner Pinheiro [ex-presidente da ECT e da Petros]”, mas que Gabas tinha forte influência;
  • Lício da Costa “nunca teve experiência de mercado e não saberia efetuar os necessários contatos com os estruturadores e gestores dos fundos que permitiriam obter comissões”. E que a tarefa ficou a cargo de Brescia;
  • Chambinho dividia com o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo e com Vaccari propina oriunda de contratos na pasta;
  • Investigadores dizem que os desvios na pasta chegam a R$ 51 milhões;

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