RIO – A Petrobras apresentou, ontem, 29, uma nova proposta salarial aos sindicatos. A empresa manteve a proposta anterior, mas se comprometeu a antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário do ano que vem, para 10 de janeiro de 2017, e retirou a proposta de cortar em 50% a remuneração das horas extras.
O encontro de ontem foi a quarta reunião entre a estatal e os petroleiros desde o início das negociações, em setembro. A Petrobras manteve a proposta de reajuste salarial fatiado: de 6%, retroativo a setembro, e mais 2,8% em março de 2017 nas tabelas salariais e na tabela da remuneração mínima de nível e regime (RMNR) – valor mínimo pago pela empresa para empregados de um mesmo nível e região, para corrigir distorções salariais entre os funcionários.
A companhia também manteve a proposta de reajuste de 8,97% para as tabelas de alguns benefícios, como os educacionais, o vale alimentação e nas tabelas de custeio do Benefício Farmácia. O percentual vale também para o Adicional do Estado do Amazonas e a Gratificação de Campos Terrestres de Produção, retroativos a setembro de 2016.
Jornada e salário menor
A proposta original de redução de 25% na jornada, com redução proporcional de salário, também foi mantida. A companhia propôs a constituição de um grupo de trabalho específico para debater as horas extras.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) comunicou que a proposta da estatal “continua aquém dos anseios da categoria” e que vai indicar aos sindicatos filiados a rejeição da proposta.
Já a Federação Única dos Petroleiros (FUP) analisará o assunto amanhã (1º).
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