RIO – Em reunião com a área de recursos humanos da Petrobras, na tarde desta quinta-feira, representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) deixaram claro que a categoria não aceitará negociar qualquer proposta de reajuste salarial abaixo da inflação. A estatal propôs aos trabalhadores, neste ano, o congelamento dos salários.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Inicialmente, a FUP apresentou um pedido de reajuste salarial com ganho real de 5,5%. Segundo a entidade sindical, as assembleias realizadas em suas bases filiadas aprovaram a rejeição da proposta apresentada pela empresa e aprovaram indicativos de estado de greve. Dessa forma, os trabalhadores podem entrar em greve a qualquer momento, embora uma data não tenha sido definida.
A FUP representa 14 sindicatos, incluindo o Sindipetro do Norte Fluminense, que concentra a maior parte dos trabalhadores das plataformas da Bacia de Campos.
Ainda segundo a FUP, a Petrobras agendará uma nova rodada de negociação nas próximas semanas sobre o acordo coletivo de trabalho. Além do congelamento dos salários, este ano, a petroleira também propôs aos trabalhadores um corte pela metade nos pagamentos de horas extras.
E instituiu uma opção aos funcionários da área administrativa pela redução da jornada de trabalho, de oito para seis horas, acompanhada de cortes na remuneração. Desde a semana passada, os petroleiros têm se reunido em assembleias pelo país inteiro para deliberar sobre o indicativo de rejeição da proposta.
A proposta da Petrobras também é questionada pelos sindicatos vinculados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que pede um reajuste com ganho real de 10%.
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