Temos acompanhado a divulgação de vídeos, palestras e artigos pelo Presidente da Petros e pelos Conselheiros Eleitos, abordando o enorme déficit que os planos de benefício definido da Petros apresentam.
É nítida nessas manifestações a tentativa de minimizar artificialmente o impacto da má gestão de ativos na formação do rombo que deverá ser equacionado com a contribuição dos participantes e assistidos.
Essa interpretação distorcida dos fatos leva a conclusões inexatas sobre o peso relativo das causas que compõem a insuficiência dos ativos frente ao passivo, preparando o terreno para que os responsáveis pelos atos de má gestão que comprometeram em grande medida o patrimônio da Petros, entre eles pessoas físicas, jurídicas e governo, possam se eximir de suas responsabilidades.
Na medida em que isso acontece, os participantes perdem a oportunidade de fazer recair sobre os responsáveis a obrigação de equacionar as perdas e passam a pagar pelos erros e omissões de outros.
Muito antes daqueles que agora vêm a público tentar explicar o que está acontecendo, já havíamos denunciado o quadro que nos trouxe à dramática situação atual, no qual a gestão temerária de ativos tem papel preponderante.
Não vamos agora permitir que os participantes e assistidos sejam iludidos por manobras com números que levam a conceitos equivocados. Isto não significa menosprezar o peso das pendências atuariais, como querem insinuar alguns, mas dar a cada componente do déficit a sua justa importância, para que o equacionamento seja discutido com base em dados precisos e completos.
Estamos aguardando a divulgação do Relatório de Atividades da PETROS, com os dados de 2015, para emitirmos nossa análise consubstanciada em dados oficiais.
Solicitamos aos Participantes que aguardem até a próxima semana, quando os dados oficiais da PETROS serão disponibilizados.