Tempo fechado no Postalis

O clima está pesado no comando do Postalis, o encrencado fundo de pensão dos Correios.
O conselho deliberativo quer destituir o atual conselho fiscal, que vem brigando com unhas e dentes contra a indicação do antigo diretor de investimentos e apadrinhado do PSD, de Kassab, Andre Motta, para a presidência executiva.

Os conselheiros fiscais afirmam que a indicação de Motta não é legítima, pois a troca da presidência só deveria ocorrer em caso de renúncia ou término do mandato e chegaram a ameaçar pedir uma intervenção da Previc, a agência reguladora, caso a situação se mantenha.
A direção, por sua vez, não deixou barato: enviou uma carta aos conselhos deliberativos dizendo que “não aceita ameças” e que os conselheiros fiscais são alinhados ao antigo presidente Paulo Furtado e que atendem a seus interesses.
Em meio ao tiroteio, a Previc já questionou a reunião do conselho que ratificou a indicação de Motta à presidência no dia 29. O órgão regulador quer saber porque a convocação foi feita às pressas e sem atender ao prazo mínimo para manifestação de todos os conselheiros.

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