ROMBO DA PETROS: dez/2014 R$6,2 bi – dez/2015 R$22,6 bi aumento de 364%

O desempenho positivo da bolsa e da queda dos juros futuros reduziu o déficit dos fundos de pensão em R$ 5,4 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. Em 2015, o déficit somou R$ 72,8 bilhões, sendo que R$ 39 bilhões devem ser equacionados pelos fundos a partir de 2017. Dos 241 planos de benefícios com déficit em dezembro, 139 diminuíram o resultado negativo.

A alta dos preços dos títulos públicos no primeiro semestre de 2016 deve ter ajudado a diminuir o déficit de R$ 22,6 bilhões registrado pela Petros no plano de aposentadoria dos funcionários da Petrobras ao fim de 2015. Em dezembro de 2014, o buraco atuarial era de R$ 6,2 bilhões. A melhora, contudo, não deve ser suficiente para impedir que a entidade tenha que elaborar um plano para equacionar o rombo de R$ 16,1 bilhões acima do limite de tolerância do plano, de R$ 6,5 bilhões. É esse excesso de déficit que terá que ser equacionado em um prazo de até 18 anos por aumento das contribuições.

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