Nos bastidores, poucos acreditam que a recuperação judicial da Sete Brasil– empresa criada para administrar a contratação de sondas de perfuração para a Petrobras – seja suficiente para ressuscitar a empresa. Um ex-conselheiro da empresa disse a EPOCA que, mesmo se a Petrobras tope assinar os contratos, algo que se arrasta desde o ano passado, as sondas não ficariam prontas no tempo esperado. E isso, segundo esse conselheiro que pediu para não ser identificado, seria razão suficiente para a Petrobras rescindir tais contratos. Sem o dinheiro da Petrobras, a Sete não conseguiria se reerguer.
Na semana passada, a empresa aprovou entrar no processo de recuperação judicial após o aval da Petros: fundo de pensão dos servidores da Petrobras. O pedido deve ocorrer nos próximos dias.