Para ajudar, vejam o relatório final que foi lido ontem e será votado ainda nesta semana, da CPI dos fundos de pensão.
Vejam o resultado sobre Itaúsa que aponta corretamente que houve falha do Conselho Deliberativo. Vejam o ROMBO que esse ato insano do CD causou a nós todos (o valor atualizado pelo ipca vai a R$ 615 milhões).
Está de parabéns o Domingos de Saboya que foi o primeiro a enxergar a verdadeira negociata que foi essa operação, contra a opinião de todos os conselheiros eleitos “indicados pelo CDPP” (releiam as besteiras que os conselheiros escreveram em resposta à análise perfeita que ele havia publicado e que se confirma agora com a publicação do relatório da CPI).
É por essas e por outras que esses senadores tomaram essa decisão.
Primeira pergunta: os grandes fundos de pensão, com patrocinadoras estatais, foram todas engolidas por ativistas partidários ligados ao poder vigente (e se não fosse o pt, seria outro, mas seria sempre dessa forma). Todos esses fundos têm, de alguma forma, representantes dos participantes. Qual foi o resultado?
Segunda pergunta: o que a grande maioria dos nossos participantes fizeram até agora contra isso?
Terceira pergunta: o que fizeram também nossas entidades e nossas lideranças, salvo honrosas (e bota honrosas nisso) exceções?
Quarta pergunta: aos que tiveram a paciência de acompanhar a CPI dos fundos, após o estupro geral em nossas fundações, qual foi a posição da Anapar e da Abrapp em relação à tentativa de se apurar quem eram os tarados que nos estupraram? Ao responder esta pergunta, vai mais outra: portanto, quem é a Anapar ou quem é a Abrapp para reclamar de alguma coisa?
Quinta pergunta: qual foi a posição de dois conselheiros dos nossos na CPI da Petrobrás em relação ao investimento Sete Brasil?
Não sou defensor de ninguém, exceção da nossa fundação, portanto tenho e uso da liberdade de afirmar que o que os senadores estão fazendo é o resultado da resposta que todos, se forem honestos e tenho a certeza que são, darão às perguntas feitas acima.
Time que não faz gol, leva.
Sérgio Salgado
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