O Conselho de Administração aprovou nesta quarta-feira (30/03) os nomes dos diretores, assim como os executivos da estrutura de topo de acordo com o novo modelo de governança e de organização da Petrobras, divulgado em janeiro.
Com o novo modelo de governança e gestão organizacional, haverá uma diminuição de 43% nas cerca de 5,3 mil funções gerenciais em áreas não operacionais, superando a meta inicial fixada em 30%.
A Diretoria Executiva será composta por:
Roberto Moro: Desenvolvimento da Produção e Tecnologia
Solange da Silva Guedes: Exploração e Produção
Jorge Celestino Ramos: Refino e Gás Natural
Ivan de Souza Monteiro: Financeira e de Relacionamento com Investidores
Hugo Repsold Júnior: Recursos Humanos, SMS e Serviços
João Adalberto Elek Júnior: Governança, Risco e Conformidade
Gerentes Executivos:
Área da GEx | Gerência Executiva | Nome proposto para a Função |
CA | Ouvidoria | Mario Vinicius Clausen Spinelli |
CA | Secretaria Geral | João Gonçalves Gabriel |
CA | Auditoria Interna | Em processo de admissão |
Pres | Gabinete da Presidência | Antonio Augusto Almeida Faria |
Pres | Estratégia e Organização | Carlos Alberto Pereira de Oliveira |
Pres | Comunicação e Marcas | Luis Fernando Maia Nery |
Pres | Juridico | Taisa Oliveira Maciel |
Pres | Intelig e Seg Corporativa | José Olavo Coimbra de Castro |
DP&T | Poços Marítimos | Rudimar Andreis Lorenzatto |
DP&T | Sistemas Submarinos | Cristina Lucia Duarte Pinho |
DP&T | Sistemas de Superfície | Marco Túlio Pereira Machado |
DP&T | Proj. Refino, Gás e Energia | Marina Barbosa Fachetti |
DP&T | CENPES | Joper Cezar de Andrade Filho |
DP&T | Projetos de DP | Mauro Roberto da Costa Mendes |
E&P | Gestão Integrada de Ativos | José Jorge de Moraes Júnior |
E&P | Exploração | Mário Carminati |
E&P | TerraseÁguas Rasas | André Lima Cordeiro |
E&P | Águas Profundas | Joelson Falcão Mendes |
E&P | Águas Ultra Profundas | Erardo Gomes Barbosa Filho |
E&P | Logística, Manutenção e Suporte às Operações | Mauricio Antonio Costa Diniz |
E&P | Libra | Anelise Quintão Lara |
R&GN | Gestão Integrada de Ativos | Carlos Felipe Guimarães Lodi |
R&GN | Industrial | Cláudio Romeo Schlosser |
R&GN | Gás Natural | Rodrigo Costa Lima e Silva |
R&GN | Energia | Marcelo Cruz Lopes |
R&GN | Logística | Cláudio Rogerio Linassi Mastella |
R&GN | Marketing e Comercialização | Guilherme Pontes Galvão Franca |
FINRI | Controladoria | Mário Jorge da Silva |
FINRI | Finanças | Gustavo Tardin Barbosa |
FINRI | Contabilidade e Tributário | Paulo José Alves |
FINRI | Aquisições e Desinvestimento | Luiz Antonio Costa Pereira |
FINRI | Relacionamento com Mercado de Capitais | Isabela Mesquita Carneiro da Rocha |
RH&S | Recursos Humanos | Regina Lucia RochaValle |
RH&S | Segurança, Meio Ambiente e Saúde | Luiz Eduardo Valente Moreira |
RH&S | Suprimento de Bens e Serviços | Eberaldo de Almeida Neto |
RH&S | Tecnologia de Informação e Telecomunicações | Roberto Murilo Carvalho de Souza |
RH&S | Serviços Compartilhados | Edmar Diniz Figueiredo |
RH&S | Responsabilidade Social | Antonio Sergio Oliveira Santana |
GRC | Governança | Washington Luiz Faria Salles |
GRC | Riscos Empresariais | Carlos Alberto Rechelo |
GRC | Conformidade | Marcio Campanelli Moreira |
A escolha dos executivos da alta administração seguiu critérios de análise de integridade, conduzida pela área de Conformidade, e de capacitação técnica e de gestão, e foi avaliada pelo Comitê de Remuneração e Sucessão, antes de ser aprovada pelo Conselho de Administração.
Além da redução das funções gerenciais, a nova estrutura também prevê a redistribuição de atividades e a fusão de áreas. Com essas medidas estima-se uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano.
Responsabilização
O novo modelo de governança, aprovado em conjunto com a nova estrutura, fortalecerá o mecanismo de responsabilização dos gestores. Serão criados seis Comitês Técnicos Estatutários compostos por gerentes executivos que serão corresponsáveis das decisões e terão a função de analisar previamente e emitir recomendações sobre os temas que serão deliberados pelos diretores executivos. Por seu caráter estatutário, os atos desses comitês estarão sujeitos à fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Mudanças nas áreas
Nas áreas da Presidência e de Recursos Humanos, SMS e Serviços, as funções corporativas e de serviços serão centralizadas, trazendo as atividades, que antes estavam dispersas na companhia, para suas respectivas unidades.
As competências técnicas e as unidades de projeto também serão centralizadas em uma única área (de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia); e as áreas de Abastecimento e Gás e Energia passam a compor a nova diretoria de Refino e Gás Natural.
A área de Exploração e Produção será organizada por classes de ativos, com a criação de estruturas para Águas Profundas, Águas Ultraprofundas, Terrestre e Águas Rasas, possibilitando melhor gestão do valor agregado pelos ativos e otimização da produção de óleo e gás.
A revisão do modelo de governança e gestão organizacional da Petrobras ocorre em função da necessidade de alinhamento corporativo ao novo ambiente de negócios, da priorização da rentabilidade e disciplina de capital, do fortalecimento dos controles e conformidade dos processos, além da ampliação dos níveis de responsabilização dos executivos.
As alterações no Estatuto Social da Petrobras serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas, a ser realizada em 28 de abril.
“Nossa estratégia na implantação foi envolver as diversas áreas, de forma a garantir que todos os aspectos críticos de um processo complexo como esse sejam avaliados, mapeados e tenham seus riscos mitigados. Avaliamos sistemas, processos, atividades e os impactos para as pessoas. Será fundamental contar com o engajamento de todos, para que tudo corra da melhor forma possível”, diz Selma Tenenbaum, gerente de Gestão Corporativa da gerência executiva de Governança.
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