Ilmo. Sr. Guilherme Affonso Ferreira
Considerando sua atual condição de Conselheiro Representante dos Acionistas Detentores de Ações PN da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRÁS;
Considerando ser a Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRÁS, a maior patrocinadora da Fundação Petrobrás de Seguridade Social – PETROS;
Considerando que a Fundação Petrobrás de Seguridade Social – PETROS, apresentou o déficit, já comprovado, em seu Relatório de Atividades de Novembro de 2015, de R$ 16,122 bilhões no Plano Petros do Sistema Petrobrás, seu principal plano e de R$ 16,487 bilhões se somados os demais planos de Benefício Definido;
Considerando informações preliminares já divulgadas na mídia por parte do Sr. Henrique Jäger, Presidente da Petros, que esse déficit ultrapassará o assombroso valor de R$ 20 bilhões ao fechar o balanço de 2015;
Considerando que esse déficit não só é o terceiro déficit anual consecutivo, como também ultrapassa o percentual de 10% dos ativos da Fundação (mais de 20%), o que obrigará à imediata discussão da forma da sua repartição entre participantes (ao menos 25% deles protegidos contratualmente por estatuto) e a sua Patrocinadora Petrobrás, assim que aprovado o balanço anual de 2015 da Fundação Petros, em reunião do seu Conselho Deliberativo, conforme Legislação pertinente;
Considerando que mesmo alterada ao final de 2015 a forma de rateio pelo Órgão Competente, o valor a ser discutido entre as partes não será menor que R$ 15 bilhões;
Considerando que a divisão simples desse valor de R$ 15 bilhões, ocasionaria a discussão de um aporte mínimo de R$ 7,5 bilhões por parte da Petrobrás na sua patrocinada Petros, o que elevará ainda mais os prejuízos dos acionistas da Petrobrás;
Considerando que esse prejuízo recairá no bolso do cidadão comum deste país, pela condição da Petrobrás ser de economia mista e controlada pelo Governo Federal, o que obrigará o Tesouro Nacional a colocar dinheiro público em previdência privada;
Considerando que a Diretoria Executiva da Fundação Petros, indicada pelo atual presidente da Petrobrás, muito longe de ter sido indicada por sua capacidade técnica, tem dois elos em comum, fazem todos parte do Partido dos Trabalhadores e nenhum deles jamais geriu qualquer fundação de previdência privada;
Considerando ainda que o Diretor de Investimentos Lício da Costa Raimundo está denunciado na Operação Lava Jato em delação premiada feita por Alexandre Romano, o Chambinho, e se mantém no cargo;
Finalmente, ao considerar a gravidade do breve relato acima, consubstanciado nos arquivos anexos, SÉRGIO SALGADO, participante assistido da Fundação Petros, ex conselheiro fiscal suplente eleito, gestão 2007/2011, pede sua interferência junto à PRESIDÊNCIA do Conselho de Administração da Petrobrás de forma à submeter a todo o Conselho de Administração da Petrobrás, o pedido de Não Recondução da atual diretoria da Fundação Petros.
Essa solicitação foi protocolada em 3 instâncias, a saber, Presidências da Petrobrás, do Conselho Deliberativo da Petros e do Conselho de Administração da Petrobrás, no último dia 7 do corrente mês e foi avalizada por mais de 3.150 participantes da Fundação.
Sérgio Salgado – CPF-162.798.088-15
Matrícula Petros 0319531
Os “gestores” desde 2002 têm que ser julgados pela “malservacao” e gestão temerária no patrimônio dos segurados. Não agiram só, há responsabilidades externas ao âmbito da fundação. Sugiro uma ação na justiça, da qual seria um dos signatários. É necessário blindar de ingerências externas passadas, presentes e futuras de aventuras politiqueiros. O sr. Aécio quando candidato manifestou-me a dirigir os fundos para “investimentos sociais “. Também pronunciou-se a regula-los pós outras regras definidas por políticos. Não consigo ser mais preciso. O sentido de manter independência dos fundos é este. É de seus segurados e no interesse deles devem ater-se. Vamos ? Cumprir estatutos e contratos : Fundação Petrobras de Seguridade Social.