DOCUMENTO RECEBIDO sobre: Petrobras investiga gestão sindical na sua política de RH

Em janeiro de 2016 o Discrepantes publicou matéria da Revista Época intitulada:

Leia Aqui –>>   O crachá dourado da Petrobras

 

Em março de 2016 o Discrepantes encaminhava artigo de Márcio Dayrell Batitucci intitulado:

Leia Aqui –>>   A Lava Jato e os crimes da área de RH

 

E encaminhava um documento completo em que os autores da denúncia, se mantiveram no anonimato por medo de represálias.

Leia Aqui –>>   Documento Completo – A LAVA-JATO NÃO SIGNIFICA O FIM DOS PREJUÍZOS DA PETROBRAS 

 

Hoje o Jornal Valor Econômico publicou a reportagem:

Leia Aqui –>>   Petrobras investiga gestão sindical na sua política de RH

 

Abaixo artigo de Wagner Paulino sobre o assunto acima apresentado

Há anos, alguns de nós, entre os quais o Márcio Dayrell, Sérgio Salgado e eu, vínhamos denunciando de forma sistemática e enfática, que a ocupação de determinadas funções da Alta Administração por sindicalistas, que não eram qualificados para a função, que não eram da carreira, que eram de nível médio, etc., estavam, com sua política irresponsável e total falta de conhecimento, destruindo a força de trabalho da Companhia.
Claramente, alertávamos que  Petrobrás vinha sendo desconstruída por dentro e, em especial, criticávamos duramente a edição irresponsável e intencional de um “novo” PCAC (Plano de Cargos), “negociado” com a FUP.
Outra excrecência, foi a edição da RMNR.
Foi uma parceria obscena e espúria e, certamente, deveria contar com o “de acordo” de membros da Alta Administração da Petrobrás (presidentes e alguns diretores), parceria essa com graves reflexos também sobre a PETROS.
No ano de 2009, a PricewaterhouseCoopers, a mesma que não sabia de nada, não viu nada, não conferiu nada e se omitiu quanto aos balancetes da Petrobrás, desenvolveu trabalho, encomendado pelo tal de Diego Hernandes, sobre o Horizonte de RH para a Petrobrás para o Ano de 2020. Esse trabalho nos chegou às mãos pelo Conselheiro Paulo Brandão e, em face de seu conteúdo, ele foi por mim encaminhado ao amigo Márcio Dayrell, especialista em RH, para uma analise mais profunda.
Na fase da consolidação do trabalho, ele contou com o concurso do Raul Bergman e meu e esse trabalho foi encaminhado à AEPET, para fazê-lo chegar à Diretoria da Companhia.
O trabalho, no qual estava claro que a Política de RH, que vinha sendo praticada estava totalmente errada e colocava em risco a Companhia, foi apresentado a dois diretores da época (Guilherme Estrella e Renato Duque), que nada fizeram, e a Diego Hernandes e seu staff, que tentou desqualificá-lo.
A essas reuniões, esteve presente o Márcio Dayrell. Creio que ele só não compareceu à reunião havida com Renato Duque.
Ou seja, os membros da Alta Administração, entrevistados pela PwC para a confecção de seu trabalho, fizeram, muitos deles, observações importantes e consistentes, que foram desconsideradas pelo trabalho da consultora.
Depois dois diretores, mais o responsável pela Área de RH, um TCMI (Técnico de Construção e Montagem Industrial), que não entendia nada de RH, com o concurso de alguns técnicos cooptados, mesmo a par da análise que foi feita e que apontava graves distorções, nada fizeram e se construiu esse desastre.
Não foi por falta de avisos e de alertas.
Cumpriu-se o que o sociólogo Robert K. Merton chamava de “self-fulfilling prophecy”, ou profecia auto-realizável.
Wagner Paulino

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