Comperj só deve entrar em operação em 2023, diz diretor da Petrobras
A refinaria do Complexo
Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) só deve entrar em operação em 2023, disse o diretor de abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino. Segundo o presidente da companhia, Aldemir Bendine, a estatal ainda continua em busca de um sócio para a conclusão das obras do projeto.
O diretor de abastecimento comentou também sobre a Refinaria do Nordeste (Rnest), que está processando cem mil barris diários. O objetivo é concluir o segundo trem da unidade no fim de 2018, com início da operação em 2019. Com a conclusão do projeto, será possível aumentar a capacidade de processamento para 230 mil barris diários. “Estamos no meio do processo de contratação de unidade de abatimento de enxofre com previsão de entrada no fim de 2017. Trabalhando nos processos de retomada do trem 1”, disse.
Sete Brasil
Questionado sobre contratação das sondas da Sete Brasil, o presidente da Petrobras referiu não entrar em detalhes sobre as negociações com a fornecedor, mas disse há uma série de variáveis hoje em jogo nas conversas com a empresa de sondas.
“O número de sondas que temos necessidade é [uma variável] importante. Mas [temos demanda] por sondas para águas rasas, terra, águas ultraprofundas. A Sete tem proposta para um determinado tipo. Temos também que cumprir a legislação quanto ao conteúdo local. São variáveis que não são simples”, disse.
Demissão voluntária
Bendine afirmou também que a companhia não tomou nenhuma decisão sobre a criação de um novo plano de demissões voluntárias. “Não há nenhuma decisão nesse momento. Ainda está sendo finalizado o plano iniciado em 2014. Mas é um programa que a companhia pode eventualmente decidir fazer”, disse, durante coletiva de imprensa para apresentação do balanço de 2015.