1 – Caso Lupatech
Em Lupatech a Petros investiu, em valores atualizados, o equivalente a R$540 milhões, computando o socorro de R$60 milhões concedido à empresa em novembro de 2011. O valor atual da carteira é de apenas R$80 mil, configurando virtualmente perda total.
Em termos de rendimentos que a aplicação deveria proporcionar, as perdas são estimadas em R$170 milhões, considerando meta atuarial de 5,5% ao ano e cálculo sem capitalização dos juros. A Lupatech jamais distribuiu dividendos.
As perdas com esse investimento, em relação a uma aplicação que rendesse a meta atuarial, são de R$710 milhões em valores atualizados.
2 – Caso Telemar
Neste cálculo, vamos considerar apenas as perdas referentes à carteira residual dessa ação, calculadas a partir de dezembro de 2011. A aquisição é bem anterior.
Em dezembro de 2011, a Petros possuía o equivalente, hoje, a R$1,2 bilhões. Essa carteira foi parcialmente liquidada, de forma que o que dela resta hoje corresponderia, na cotação de dezembro de 2011 corrigida, a R$780 milhões. O valor da carteira hoje é de R$770 mil. Perda virtualmente total.
Em termos de rendimentos que a aplicação deveria proporcionar, as perdas são da ordem de R$130 milhões, considerados somente os anos de 2012 a 2015, e a carteira residual. Cálculo segundo o mesmo critério do item 1
As perdas com esse investimento, em relação a uma aplicação que rendesse a meta atuarial, são de R$910 milhões em valores atualizados. Este cálculo contempla somente a carteira residual e os últimos quatro anos. As perdas totais são na realidade muito maiores, podendo atingir o dobro desse valor.
3 – Caso Itaúsa
Neste caso, consideraremos apenas as perdas referentes à carteira adquirida em 30/12/2010. Posteriormente, a Petros adquiriu mais ações, de forma que as perdas reais são maiores.
Naquela data, foram aplicados R$3,09 bilhões de reais nessa carteira, equivalentes hoje a R$4,26 bilhões de reais. O valor atual dessa carteira, considerando as quatro bonificações concedidas pela Itaúsa, é de R$2,55 bilhões.
Em termos de rendimentos que a aplicação deveria proporcionar, as perdas são da ordem de R$567 milhões, Cálculo segundo o mesmo critério do item 1
As perdas com esse investimento, em relação a uma aplicação que rendesse a meta atuarial, são de R$3,12 bilhões em valores atualizados. Este cálculo contempla somente a carteira inicial. No entanto, saliente-se que esse ativo não tem liquidez mas é de boa qualidade, de maneira que a perda por desvalorização da carteira pode ser considerada reversível no médio prazo, pelo menos parcialmente.

4 – Caso DASA
O valor atual investido em DASA corresponde a R$638 milhões. A carteira foi liquidada neste mês de fevereiro por R$327 milhões, embutindo perda de R$311 milhões.
Em termos de rendimentos que a aplicação deveria proporcionar, segundo os mesmos critérios do item 1, as perdas
atingem R$220 milhões.
As perdas com esse investimento, em relação a uma aplicação que rendesse a meta atuarial, são de R$531 milhões em valores atualizados. O investimento foi liquidado, de forma que não há recuperação possível.
5 – Caso BR Pharma
O valor atual investido em BR Pharma corresponde a R$350 milhões, O valor da carteira hoje é de R$3,7 milhões. Perda praticamente total.
Em termos de dividendos, as perdas, calculadas pelos critérios apresentados, são de cerca de R$58 milhões.
Estou estarrecido com que vem acontecendo com a Petros desde que o PT assumiu o Governo colocando Sindicalistas sem Estrutura e compentencia, virou este caos. Não e justo pagar pelo erro dos Petralhas.
E ainda têm o desplante de cobrar parte desse “prejuízo” dos mutuários, empregados da ativa, aposentados e pensionistas? Isso é inadmissível !!! Deveriam chamar à autoria os responsáveis por essas aplicações!!!