SÃO PAULO – Ainda em novembro do ano passado, quando o petróleo era negociado em cerca de US$ 41 por barril, o analista técnico Todd Gordon fez uma projeção que muitos acharam loucura: a commodity iria continuar caindo e atingiria uma mínima de US$ 26. E ele acertou: em 11 de fevereiro, o petróleo fechou em US$ 26,05, mas iniciou uma recuperação.
Porém, para realmente confirmar que este preço foi o piso do petróleo, Gordon afirma que um cenário precisa se confirmar antes. “Há uma resistência entre US$ 37 e US$ 38”, disse o analista nesta quinta-feira (19) para a CNBC. “Se nós podemos romper isso, então eu poderia dizer que o aquele foi o piso, e eu poderia me convencer de uma disparada. Mas não antes disso”, afirmou.
Gordon afirma que a história recente mostra que o petróleo é capaz disparar tanto quanto 50% mesmo em meio a uma tendência de baixa, como ocorreu no início de 2015. “O que precisamos ver é uma alta de mais de 50%. Atualmente estamos a meio caminho das mínimas – isso aponta para cerca de US$ 38”, disse ele. Este foi o método usado por ele para prever a queda para US$ 26.
Assim como Gordon, o diretor sênior de pesquisa de petróleo no CME Group, Daniel Brusstar, acredita que o preço do WTI (West Texas Intermediate) voltará aos US$ 40,00. Saindo da análise técnica, ele diz que o Iraque não conseguirá manter a produção atual por muito tempo devido a seu envolvimento no combate ao Estado Islâmico.
Boa notícia para quem está com expectativa para uma alta dos mercados.
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