Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2016 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que iniciou a operação da plataforma Cidade de Maricá, no campo de Lula (área de Lula Alto), no pré-sal da Bacia de Santos.
A plataforma Cidade de Maricá é um FPSO, unidade que produz, armazena e transfere petróleo, e está a cerca de 270 quilômetros da costa, em lâmina d’água de 2.120 metros. Com capacidade de produzir, diariamente, até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, esse é o sétimo grande sistema definitivo de produção do pré-sal da Bacia de Santos.
Com mais essa unidade, a camada pré-sal das Bacias de Santos e Campos já responde por 35% da produção brasileira de petróleo. A consolidação da produção na Bacia de Santos, que responde por 70% da extração nesta camada, vem se dando há pouco mais de cinco anos, com uma média de instalação de uma grande plataforma a cada 9 meses.
A performance da produção tem se mostrado dentre as melhores em termos mundiais, sendo que os quatro primeiros sistemas de produção, instalados entre 2010 e 2014, permanecem produzindo praticamente a plena capacidade (475 mil barris diários de petróleo, com apenas 19 poços produtores).
As três plataformas mais recentes, em fase de crescimento da produção, também apresentam o mesmo bom desempenho com relação aos poços já em operação (205 mil barris diários de petróleo com apenas 7 poços produtores).
Ainda em 2016, entrarão em operação dois outros grandes sistemas definitivos de produção – Lula Central (FPSO Cidade de Saquarema) e Lapa (FPSO Cidade de Caraguatatuba).
Início da operação do gasoduto Rota 2
A evolução na concepção e construção de poços, sistemas submarinos e plataformas tem sido acompanhada de um grande esforço na implantação de uma complexa infraestrutura de escoamento e processamento de gás.
Dando continuidade à expansão da capacidade produtiva da Bacia de Santos, na última sexta-feira, em 12 de fevereiro, a Petrobras iniciou a operação da segunda rota de escoamento do gás natural produzido no pré-sal desta bacia, através de um gasoduto denominado Rota 2.
Com 401 quilômetros de extensão, o Rota 2 é o gasoduto submarino de maior extensão em operação no Brasil e possui capacidade para escoar diariamente 13 milhões de metros cúbicos de gás, interligando os sistemas de produção do pré-sal da Bacia de Santos com o Terminal de Tratamento de Gás de Cabiúnas, em Macaé, no Rio de Janeiro. Este terminal teve sua capacidade de processamento ampliada para 28,4 milhões de metros cúbicos por dia, de forma a receber o gás proveniente do pré-sal tanto da Bacia de Santos como da Bacia de Campos.
O Rota 2 se interligará ao gasoduto Rota 1, em operação desde 2011 e com capacidade de escoamento de outros 10 milhões de metros cúbicos diários.
Com este novo gasoduto, a capacidade total instalada de escoamento de gás natural do pré-sal da Bacia de Santos chega a 23 milhões de metros cúbicos diários, permitindo o crescimento da produção de petróleo e a ampliação do suprimento de gás nacional ao mercado brasileiro, contribuindo para consolidação da estratégia da Petrobras de elevar a participação do gás natural nos seus negócios.
As áreas de Lula Alto e de Lula Central estão localizadas na concessão BM-S-11, operada pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc (25%), e Petrogal Brasil S.A. (10%).
Os campos de Sapinhoá e de Lapa estão localizados na concessão BM-S-9, operada pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc (30%) e RepsolSinopec Brasil S.A (25%).
O gasoduto Cernambi-Tecab é propriedade do Consórcio Cabiúnas 1, operado pela Petrobras (55%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc (25%), RepsolSinopec Brasil S.A (10%) e Petrogal Brasil S.A. (10%).
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