Caros participantes, boa tarde!!!
Em abril de 2015 emiti a mensagem abaixo. Até o início deste ano, a Petros, tentou brecar a proposta da Cromossoma via CVM. Perdeu.
Como era de se esperar, a Petros finalmente realizou o prejuízo, ao vender as ações DASA a R$ 10,50, neste início de fevereiro de 2016.
Em 10/2/2014, a Cromossoma fez uma Oferta Pública (OPA) para a compra do capital da DASA, no valor de R$15,00 por ação. A Petros, dona de 10% do capital votante da empresa (31.180.302 ações) e com assento em seu CA, não aceitou vender esse ativo. Se o tivesse vendido teria conseguido perto de R$ 470 milhões. Vendendo a R$ 10,50 realizou R$ 328 milhões.
Perdemos R$ 142 milhões, atualizados para janeiro de 2016, significa um prejuízo de R$ 166,3 milhões.
Parabéns aos gestores da Petros e a todos aqueles que ainda os apoiam e os preferem reconduzi-los, uns porque afirmam e outros porque se omitem.
A Petros iniciou sua participação em DASA em fevereiro de 2012, comprando 4.465.900 ações a um preço em torno de R$ 16,80/ação. Em março de 2012, saltou para o total de 28.173.365 ações pagando o valor de R$ 16,00/ação. Em março atingiu os 10%, atingindo as 31.180.302 ações, pagando por esse complemento R$14,01/ação. Isso lhe deu o direito de eleger na AGO/E de 27/4/12 o Carlos Costa como conselheiro e que permaneceu até 2015. Para isso, o CA da DASA aceitou a proposta da Petros de aumento do número de conselheiros para 6 (eram 5). Em abril de 2015, saiu o Carlos Costa e entrou o Henrique Jäger.
Como o vendaval pode não ser o final da tempestade mas o predecessor de um grande furacão, há um possível perigo iminente com essa venda.
Lembram de Invepar? Não lembram? Aquela empresa que enfiou dinheiro nosso no aeroporto de Guarulhos, pagando 375% a mais no leilão? Lembraram não é?
Lembram que a Brookfield desistiu de comprar a parte da OAS por R$1,35 bilhões (o mesmo percentual está avaliado irrealmente no relatório da petros por R$ 2,8 bilhões, fruto da esperteza de 2013)?
Alguém vai ter que cobrir isso. Há comentários no mercado que os fundos de pensão, Previ, Funcef e Petros, iriam comprar a parte da OAS, pois consideram um negócio da China (claro o negócio vai ser efetivado com o dinheiro do nosso bolso e não do deles). Não quero ser maldoso, mas que dá para pensar que a venda de DASA pode ser uma forma da Petros comprar mais um pouco de um investimento “espetacular”, isso dá.
No caso os 3 fundos, Previ, Funcef e Petros, que deram déficit ao final de 2015 (coisa de mais de R$30 bilhões – para ninguém botar defeito), estariam se compondo para assumir a parte da OAS, vide informação abaixo.
11 Fev2016- Fundos de pensão querem comprar fatia da OAS na Invepar
Os fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal) cogitam adquirir a fatia de 24,5% da empreiteira OAS na Invepar, concessionária do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, revelou na quinta-feira (04/02) reportagem da Folha de S. Paulo.
A ideia é evitar mais prejuízos aos fundos, que são sócios da Invepar, com cerca de 25% cada. A concessionária passa por dificuldades financeiras devido a investimentos pesados, além de ter problemas para pagar dívidas de curto prazo. A OAS está em recuperação em judicial por causa do envolvimento na Operação Lava Jato.
Os fundos vetaram recentemente a venda da fatia da empreiteira, que vai a leilão, para a Canadense Brookfield por R$ 1,35 bilhão. De acordo com a reportagem, há dois interessados em avaliar o negócio. Se não houver lances, os credores da OAS assumirão a parcela na Invepar, quitando parte da dívida da empreiteira.
O valor do ativo seria também de R$ 1,35 bilhão. Segundo a Folha, boa parte da dívida da construtora está nas mãos de “fundos abutres” e a avaliação é que a Invepar se tornou uma “encruzilhada” para os fundos de pensão, cujas fatias da empresa somam R$ 2,8 bilhões. Os fundos têm 30 dias para exercer o direito de preferência.
O jornal acrescenta que, devido aos resultados ruins, os fundos devem reavaliar o valor do ativo no balanço do ano passado, ainda não divulgado, reconhecendo prejuízo. Cálculos apontam que a perda alcançaria 20%. No fim de 2015, os fundos socorreram a Invepar comprando R$ 1 bilhão em debêntures (títulos da dívida) da empresa, recurso usado para pagar dívidas de curto prazo.
Acesse a íntegra da reportagem: http://bit.ly/1mivSid
ASCOM AFABB-DF
Novamente a Lei de Murphy para explicar o que simples mortais não entendem.
Contra tudo e contra todos, assinem a Petição pedindo a substituição dos gestores da Petros, antes que eles nos substitua a todos. Já somos 1.317 assinantes. Façam até melhor, corram atrás de mais petroleiros e expliquem a eles o que está acontecendo já que nossas entidades preferem o silêncio.
www.discrepantes.com.br
Sérgio Salgado
ET – segundo o presidente da Petros em resposta dada a um jornalista, sobre os nossos enormes ativos que estão dando prejuízos, a Petros ao não vender seus ativos, certamente que não tem prejuízo. Exceção porém quando aparecem algumas oportunidades de ouro. Aí não tem jeito, é pegar ou largar, ele pega mas nos larga à beira do abismo.
De: Sérgio Salgado [mailto:sersalga.2304@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 29 de abril de 2015 22:56
Para:
Cc:
Assunto: A Petros e os seus maus negócios – Diagnósticos da América – DASA
Caros amigos, meu boa noite constrangido por mais este ato terrorista!!!
Recebi de vários amigos (ao que parece terroristas como eu e loucos para pôr fogo no paiol) a informação ALARMANTE (vide o anexo publicado no Monitor Digital) sobre um ativo em que a nossa fundação mantém o percentual de 10% do capital votante, o que lhe dá a condição de indicar um Conselheiro ao CA dessa empresa. Esse conselheiro era ninguém mais, ninguém menos, que o ex-presidente da Petros Carlos Fernando Costa, cujo mandato está se encerrando neste abril/2015 (conforme RA da Petros de dez/2014).
Corrijo aqui informação abaixo com o que levantei há pouco sobre AGOE da DASA realizada neste último 15 de abril (ata anexa) que elegeu o atual presidente da Petros Henrique Jäger no lugar do ex-presidente Carlos Costa.
Aos detalhes em tudo isso para terem a noção da nova porrada (mil perdões a todos) que estão preparando para dar em nosso cangote. Leiam com a devida atenção as duas mensagens que eu e o Raul trocamos hoje sobre essa ocorrência e lá embaixo insiro meus comentários.
De: Sérgio Salgado [mailto:sersalga.2304@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 29 de abril de 2015 17:53
Para: ‘Raul Rechden’
Cc:
Assunto: RES: FW: Petros e os maus negócios
Raul, boa tarde!!!
A Dasa está nas duas carteiras, a de giro (fechando em dez/2014 com 2.734.400 ações) e a de participações com 31.180.302 ações no mesmo mês. Até dez/2012 estava somente em giro com 652.200 ações subindo na mesma rubrica em janeiro para 2.715.900 e a partir de junho de 2012 para 2.734.400 ações, valor mantido em giro até dez/2014.
A de participações iniciou em janeiro de 2012 com 1.651.100 em set/2011 e foram vendidas no mês seguinte (talvez erro de rubrica somente). Efetivamente teve início em janeiro/2012 com 4.465.900 ações, saltando em fevereiro para 28.173.365 ações e em março de 2012 atingiu a quantidade que permanece até dezembro/2014, 31.180.302 ações.
A última AGOE especificou o montante orçamentário de R$28.500.000/ano para 10 diretores e 5 conselheiros administrativos. Se considerar somente a média o conselheiro recebe em torno de R$150.000 por mês. O conselheiro indicado pela Petros é o Carlos Fernando Costa que acabou defenestrado da Petros. Ainda que o valor mensal para o conselheiro não seja esse, mas um pouco menos, ainda assim é muito dinheiro. Como a petros escolheu seu próprio presidente para ser o representante na Dasa, certamente o valor deve ser elevado.
Portanto, tomar um cano de R$258,8 milhões para sustentar o salário do Carlos Fernando Costa no CA da Dasa, equivalente a um valor estimado (em média sempre) de R$1,9 milhão só para um bando de otários e energúmenos como todos nós.
Quando será que conseguiremos botar esse lixo gerencial para correr?
Sérgio Salgado
De: Raul Rechden [mailto:rrechden066@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 29 de abril de 2015 14:01
Para: Sérgio Salgado
Cc:
Assunto: Re: FW: Petros e os maus negócios
Resumo da história:
Petros fez a carteira entre janeiro e março de 2012. A maior parte (80%) comprou em fevereiro, quando a cotação fechou o mês em R$16,00. Dá para considerar que o preço médio da carteira foi de R$16,00, pois em janeiro fechou em 16,80 e em março, quando foi comprado apenas 10% do total da carteira, fechou em 14,01
Recebeu dividendos em 3 ocasiões:
04/2012: 0,0322/ação (0,2%)
04/2013: 0,066/ação (0,41%)
04/2014: 0,101/ação (0,63%)
A ação fechou em dez/2014 em R$11,14.
Resumo da ópera:
Valor histórico da ação em dez/2014, considerando os dividendos pagos corrigidos: R$11,34
Valor pago pela ação, corrigido para dez/2014: R$19,00
Cano da Petros: R$7,66/ação.
Como são 31,18 milhões de ações, CANO TOTAL DA PETROS R$239.000.000,00
SE VENDER POR R$10,50 O CANO PASSA PARA R$258.800.000,00.
Normal, típico negócio feito pela Petros. Se meter em negócios “inovadores”, dos quais não se tem o menor domínio, com parceiros que não se conhece bem tem grande chance de acabar assim.
Obs.: 1 – os números são aproximados, mas o erro é bem pequeno. Não fui 100% rigoroso no cálculo do preço médio de aquisição (nem dá, porque só sabemos o preço no fim do mês, e não exatamente o preço pago).
2 – estranhamente, nos meses de novembro e dezembro de 2012 a carteira fica reduzida a 652 mil ações e depois retorna aos 31,18 milhões.
Raul
No início de 2014 a Cromossoma Participações, uma sociedade por ações, fez uma oferta de compra a mercado (oferta essa conhecida por OPA – ver definição abaixo) para adquirir até a totalidade das ações da Diagnósticos da América, DASA, uma prestadora de serviços de medicina diagnóstica, ações essas que circulavam no mercado, com a pretensão de fechar o capital da empresa e retirá-la do segmento novo mercado da Bovespa. O valor dessa oferta foi de R$15,00 por ação. O valor dessa ação em novembro/2013 estava em R$12,18 e por conta dessa oferta teve suas ações valorizadas em torno de R$15,00. A Petros não vendeu sua participação, preferiu manter seu espaço de 10% no capital votante.
Uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) é uma operação através da qual um acionista ou uma sociedade pretende comprar uma participação ou a totalidade das ações de uma empresa cotada em Bolsa.1 O termo em inglês muito utilizado para tratar da OPA, quando a mesma busca a aquisição de controle de outra empresa, é “take over”.
A OPA, no Brasil, encontra fundamento nos artigo 257 e seguintes da Lei Federal nº 6.404 de 1976, mais tarde substituída pela Instrução 358 da CVM, que exige a intervenção de uma instituição financeira de modo a garantir o cumprimento das obrigações assumidas pelo ofertante. Esta oferta tem que ser publicada na imprensa e deve conter o número mínimo de ações que o adquirente se propõe a adquirir e, se for o caso, o número máximo; o preço e as condições de pagamento; a subordinação da oferta ao número mínimo de aceitantes e a forma de rateio entre os aceitantes, se o número deles ultrapassar o máximo fixado; o procedimento que deverá ser adotado pelos acionistas aceitantes para manifestar a sua aceitação e efetivar a transferência das ações; o prazo de validade da oferta, que não poderá ser inferior a 20 dias e; informações sobre o ofertante.
Conforme se vê no artigo do Monitor Digital, restaram somente 78.885.787 ações que continuam sendo negociadas em bolsa. A Petros possui um total, entre ações em giro e ações em participações, de 33.914.702 ações, ou 43% de tudo que continua sendo negociado em bolsa. Sobram, portanto, no mercado, 44.971.085 ações para negociações diárias o que diminui enormemente sua liquidez.
Conforme se lê no artigo do Monitor Digital a Cromossoma Participações pretende lançar um novo OPA. Esta oferta, R$10,50 por ação, a se confirmar o que diz o artigo, rebaixa em quase 50% a oferta realizada em janeiro/2014.
Seguindo os cálculos executados pelo Raul e considerando que na verdade temos ações em duas rubricas, o prejuízo alcançará a bagatela de mais de R$280 milhões.
Em 15/4/2015 a AGOE da Dasa elegeu para ocupar o cargo do Sr. Carlos Costa como conselheiro indicado pela Petros o atual presidente da fundação Henrique Jäger e votou a nova remuneração do CA e da Diretoria Executiva em R$28,758 milhões
Se na média, o valor anual pago a um conselheiro da DASA, gira em torno de R$1,917 milhão, seria muito mais econômico a todos nós se a Petros, ao invés de ter enterrado nosso patrimônio em empresa que vai nos trazer outro absurdo financeiro como resultado, pegasse esse dinheiro do seu cofre e desse na mão do Carlos Costa pelo seu mandato de 2 anos ou que agora fizesse o mesmo com o atual presidente, para tirarem umas longas férias e não nos atrapalhar e o valor enterrado na DASA investido de fato em títulos federais ou outro investimento semelhante que atingisse a meta atuarial.
Infelizmente o que se nota na rubrica PARTICIPAÇÕES é somente uma ação entre amigos, forma de sustentar parcerias, manter apoios, elevar o valor mensal que todos eles recebem ao juntar a remuneração paga com o salário mensal que recebem. Necessário insistir que isso é usual entre os demais fundos de pensão. Junto para conhecimento a relação de conselheiros da Petros em diversas empresas retirada do RA de dez/2014.
É extremamente interessante a informação repassada ao mercado pelos gestores da Petros, toda vez que se emite comunicado avisando que a fundação atingiu percentual elevado no capital votante. Vejam abaixo os exemplos nos comunicados encaminhados à Itaúsa e à Dasa: até os itens são os mesmos. No entanto se formos acompanhar a participação desses conselheiros nessas empresas veremos o quanto de absurdo tem tudo isso. O que entende de governança bancária o Sr. Gabrielle? O que entende de governança em medicina diagnóstica o Sr. Carlos Costa ou o Sr. Henrique Jäger? Qual o resultado prático do exercício desses conselhos por parte dessas pessoas que são indicadas? Não juntei atas das empresas em que temos conselheiros para não deixar ainda mais carregada a mensagem, mas é nula a participação de todos eles. É só acompanhar o rendimento financeiro que tais empresas produzem para a nossa fundação e verão que o único rendimento que conseguem é engordar seus ganhos ao final de cada mês. Vejam a informação do Raul em relação aos dividendos da DASA. Lembrem ainda do que já foi demonstrado em relação aos dividendos da própria Itaúsa que perde de lavada comparando com os rendimentos que teríamos com títulos que produziam ipca+11,05%a.a., por outros com de 6%a.a..
Não é possível que nossas fundações ajam danosamente contra seus participantes. O Postalis e a Funcef estão afundando e com eles estão indo seus participantes, sem qualquer culpa em gestões ruinosas que foram obrigados a engolir. Estamos nós da Petros também à beira de um colapso, já com 2 déficits e na perspectiva de mais outro neste 2015, considerando que há sérios indícios de manipulação em avaliação executada em valores nominais de empresas que não são negociadas no mercado acionário, além de atualização atuarial irreal do crédito (em combustível, diga-se de passagem) dos valores do AOR.
Sinceramente está mesmo muito difícil, quando se vê que o máximo que se reclama é do título do artigo, quando se busca até dicionário para dizer que rombo é prejuízo. O que isso melhora para todos nós?
Sérgio Salgado
ET – nós vamos entrar em maio e não há qualquer relatório informando o que está ocorrendo em nossa fundação. Estão acolhendo o novo artifício permitido pela Previc de publicar essas informações somente a partir de julho/2015. O que menos importa é a realidade para eles, vale a utopia.