A AMBEP recebeu do Sr. Henrique Jӓger, a carta a seguir transcrita, na qual o Presidente da Petros, embora ressaltando o bom relacionamento existente entre as duas entidades, demonstra sua preocupação com declarações propaladas por associado da AMBEP que, no seu entender, são improcedentes. A direção da AMBEP está respondendo ao Presidente da Fundação lamentando o ocorrido, mas destacando que não pode se responsabilizar por opiniões externadas por seus associados, nem impedir que os mesmos divulguem suas ideias, ainda que, nem sempre, coincidam exatamente com o pensamento da Associação.
(Clique aqui e leia na íntegra a carta enviada pela Petros a AMBEP)
(Clique aqui e leia na íntegra a resposta enviada à Petros)
Sérgio Salgado divulga nota:
Caro Presidente da Ambep, Omar Cardoso Valle,
Em visita ao portal da Ambep, observei na página principal notícia que me chamou a atenção.
Lamento a absurda cobrança que lhe foi enviada pelo Sr. Presidente da Petros, entendendo que fui eu quem “alardeou” a inconsistência da resposta que a Petros deu ao jornal O Globo, em artigo que trouxe sérias acusações ao ex-diretor de investimentos da Petros Newton Carneiro da Cunha.
Não há em qualquer uma das minhas mensagens, a afirmação que sou associado da Ambep, sequer a ousadia de usar sua representação sem tê-la merecido, portanto tudo que faço, faço enquanto participante e ciente dos meus deveres e direitos. O Sr. Presidente da Petros sabe quem sou e sabe onde moro, portanto se não responde problema da agenda dele e não da minha.
Conforme pode-se ver pelas mensagens abaixo, a primeira delas (de baixo para cima), que de fato originou artigos em dois blogs, é de 17/1/2016. De 17 a 25/1, 8 dias passados, não houve da parte do Sr. Presidente da Petros qualquer interesse em me responder, assim como não respondeu nada até hoje das centenas de cobranças que já lhe foram feitas, tanto minhas como as dos outros participantes (os que reclamam não os que abaixam a cabeça). Já publiquei aqui as vezes em que a mídia recebe resposta imediata e nós que lhe pagamos o salário mensal somos tratados com ameaças somente, haja vista essa.
Resposta, ainda que indireta, só houve da parte dos conselheiros eleitos e foi rebatida já no dia 21/1/2016 (segunda mensagem abaixo) com dados documentados. O Sr. Newton Carneiro da Cunha não tem carta renúncia publicada (ou sequer foi citado que seria ele o substituído em reunião do CA da Romi de julho/2015) na CVM, nas Indústrias Romi e tampouco na Petros. Como documentei, na Petros só há um relatório do primeiro trimestre de 2015, onde está lá sua eleição ao conselho. Jamais chamei ou chamarei o Presidente da Petros de mentiroso, mas não tenho a obrigação de aceitar suas verdades como sendo as minhas, não sou conselheiro eleito “indicado pelo CDPP”.
Para piorar, o nome do Sr. Newton Carneiro da Cunha, levado à votação na eleição do CA da Romi, em 17/3/2015, se deu por indicação dos atuais gestores da Petros, presididos pelo Sr. Henrique Jäger e, ainda assim ele lá permaneceu até maio de 2015, ou por ao menos 60 dias, segundo essa informação que carece de documento comprobatório.
Em relação ao item 5 da carta do Presidente da Petros, talvez fosse melhor ele me processar se considerar que fui leviano. Os que receberam ou recebem minhas denúncias e críticas (e esta não foi diferente das demais) sabem muito bem que nada faço sem estar documentado. Assim o problema é de falta de entendimento de texto (é o mal de grande parte dos nossos estudantes). Não fiz qualquer acusação afirmando que a Petros, direta ou indiretamente, fez algum aporte na OAS, mas está muito claro na afirmação do Newton Carneiro que isso não ocorreu por falta de vontade dele, porém muito mais por falta de oportunidade da parte dele, já que ele pouco ficou naquela diretoria.
Em relação a aguardar ou não que ele nos responda, perdão, mas isso só pode ser mesmo uma grande brincadeira da parte dele. Estou aguardando respostas a perguntas que, eu e o Raul, lhe fizemos, sobre seu depoimento de 1/9/2015, na CPI dos fundos de pensão, considerando diversas divergências do que ele falou com os documentos que lhe enviamos e nada conseguimos.
Dessa forma, longe de que isso seja uma conversa sobre informação ou falta de informação, considero muito mais que isso é mais outra ameaça, idêntica as que ele já enviou ao Márcio e ao Jairo.
Caro Presidente Omar, mil desculpas, mas não posso ficar calado, esse não sou eu.
Sérgio Salgado
Você precisa fazer login para comentar.