A decisão da diretoria internacional da Petrobras de explorar petróleo foi planejada para provocar um “prejuízo intencional” em que sobras de dinheiro, segundo delação premiada sob sigilo na Operação Lava Jato, chegaram a US$ 700 milhões e serviram para abastecer campanhas eleitorais no Brasil, entre elas a campanha à reeleição do então presidente Lula. Segundo reportagem da revista Veja deste fim de semana, a revelação foi feita em delação premiada prestada em abril de 2014 por um funcionário de carreira da estatal, em versão agora reforçada também por colaboração judicial do ex-diretor da petrolífera Nestor Cerveró.