Licio Costa Raimundo, diretor de investimentos da Petros, Fernando Baiano, Lava Jato e a Pixuleco II

Enquanto Fernando Baiano prestava seus últimos depoimentos à força-tarefa da Lava Jato no mês passado, seu amigo e parceiro de cobertura Marcos Duarte fechou com a Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, um contrato para gestão de R$ 400 milhões em ativos.

A Polo Capital, de Duarte, foi contratada ao lado da Brasil Plural e da Canvas (ex-Península Investimentos), para a gestão de três carteiras de créditos inadimplentes que somam R$ 1,3 bilhão.

As carteiras de crédito com problemas da Petros são formadas por 65 ativos inadimplentes e 4 adimplentes.

 

A cúpula da Petros, que entregou ao amigo de Fernando Baiano um contrato para a gestão de R$ 450 milhões em ativos, foi apadrinhada por Carlos Gabas, o ministro-motoqueiro, segundo a ISTOÉ.

Gabas, como O Antagonista já publicou, é amicíssimo de Dércio Guedes de Souza, sócio de Alexandre Romano, o Chambinho, que confessou ter pago propina para Gabas.

Tais evidências só reforçam o entendimento de que a Pixuleco II não deveria ter sido fatiada. Tudo é Lava Jato.

A escolha da Polo Capital, que pertence a Marcos Duarte – parceiro de cobertura de Fernando Baiano -, foi feita por Licio Costa Raimundo, diretor de investimentos da Petros, e Thais Brescia, gerente de crédito privado. E daí?

E daí que Thaís foi da VIS Investimentos, empresa de Alexandre Romano, o Chambinho, pivô da Operação Pixuleco II que foi fatiada em enviada para São Paulo. O Antagonista denunciou aqui a nomeação de Brescia para a Petros e para o conselho fiscal da Sete Brasil. Em sua última edição, a revista ISTOÉ também relaciona Licio Costa com a VIS Investimentos.

Em suma, a cúpula da Petros ligada a Chambinho aprovou contrato para a empresa do amigo de Baiano. A Pixuleco II precisa voltar urgentemente para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Exclusivo: Amigo de Baiano fechou contrato com a Petros

Tudo é Lava Jato