Prezados participantes, boa noite!!!
Nada como a proximidade da eleição para obrigar os “indicados pelo CDPP” a tentarem se justificar ainda que totalmente perdidos, tamanho é o resultado do seu desleixo = R$10,75 bilhões de déficit.
Quem são as entidades desse congresso: Abrapp/Sindapp/ICSS?
São entidades TOTALMENTE aparelhadas pelas fundações privadas, tanto em seu corpo diretivo quanto nos conselhos Deliberativo e Fiscal. Lembram do Carlos Henrique Flory, ex-presidente da Petros, responsável pelo projeto da migração? Faz parte do conselho deliberativo da Abrapp. Ou seja a fórmula mágica que defendem é a que interessa aos gestores dos fundos de pensão.
Considerando o caos instalado nas fundações (praticamente R$ 40 bilhões de déficit nas principais) a proposta é para jogar para mais adiante o prejuízo. Estão totalmente acéfalas em relação aos participantes. Com isso tiram também o foco dos gestores incompetentes e dos conselheiros eleitos e indicados inaptos e também responsáveis por não terem fiscalizado com a devida atenção no tempo devido.
Quem vai pagar essa conta se ela for executada dessa forma? Aqueles que tiverem vida mais longa. Os participantes ativos que ainda vão se aposentar serão os maiores prejudicados. Quem sobrar terá um valor muito maior para ratear, considerando o desencarne de nossos assistidos ao longo do tempo à Mais rombo, menos gente, maior a conta!!!
Esse assunto foi discutido tanto na Audiência Pública em que, representando a Ambep, estivemos eu, o Raul Rechden e o Velocino Tonietto, presentes, e também fazendo nossa apresentação, quanto em depoimentos dos gestores responsáveis, bem como dos deputados que defendem a base do governo. Leiam o que disse a Dep. Kokay, do DF, durante o depoimento do presidente da Funcef, Antônio Carlos Conquista. Nas várias inserções que fez em diversos depoimentos que assistimos, demonstra vir com script pronto, e de nada entender sobre fundos de pensão. Defende todos os gestores.
Com a palavra a Deputada Erika Kokay.
A SRA. DEPUTADA ERIKA KOKAY – Sr. Presidente, eu queria no primeiro momento dizer que me parece que foram tomadas várias ações que são ações importantes. Esse nível de investimento do administrador fiduciário do POSTALIS, o BNY Mellon, a meu ver, chegou a um determinado momento em que poderia haver conflito de competência, na medida em que ele também era gestor, era também o administrador fiduciário e gestor de alguns fundos que sofriam investimento do próprio POSTALIS. Então, penso que a ação do POSTALIS, neste momento, de estar recorrendo à Justiça para tentar rever o prejuízo é absolutamente fundamental.
E penso ainda que é preciso que nós tenhamos clareza sobre o investimento de Cajamar, por exemplo. Ele superou, como aqui já foi dito, a meta atuarial, o seu retorno, e também a média do que seria o investido em fundos públicos, que foi a conservadorização dos investimentos, penso eu, que aconteceu no POSTALIS —corrijam-me se eu estiver errada —, com um investimento muito grande de renda fixa, para poder conservadorizar e dar maior segurança ao nível de investimento.
Acho ainda que é muito importante que nós tenhamos a presença de diretores eleitos e que haja a coletivização do processo e da decisão dos investimentos. Eu penso que a PREVIC, por exemplo, não funciona ou não tem instâncias individuais ou diretores individuais que possam opinar ou determinar sobre investimentos. E a FUNCEF tem pelo menos quatro comitês, que são comitês paritários, com representantes eleitos, para poder avaliar a necessidade de investimento, posto que há uma captação, que é uma captação mensal, e uma aplicação que é de longo prazo. Então, isso possibilita o investimento de longo prazo.
Ainda acho que nós deveríamos rever esse prazo de 3 anos para atestar os déficits ou superávits, porque são investimentos de longo prazo. Você investe, por exemplo, em infraestrutura, que é um investimento de retorno, retorno de longo prazo; são investimentos que são maturados. Portanto, nós deveríamos alargar, penso eu, esse prazo, para proteção dos próprios trabalhadores e trabalhadoras, e, particularmente, dos assistidos, que são os que sentem o impacto de forma imediata.
A colagem abaixo é parte do depoimento do Sr. Henrique Jäger dado à CPI, em 1/9/15, e faz parte da página 14 da transcrição oficial
Quem defende essa proposta defende a gestão dos Fundos de Pensão e não seus participantes, sejam eles ativos ou assistidos.
Fica aqui a pergunta, para que precisamos desses conselheiros eleitos “indicados pelo CDPP” que não conseguem pensar em fazer a defesa dos participantes e argumentam da mesma forma que a Presidência da fundação que é responsável por um déficit de R$10,75 bilhões e que insistem em dizer que é somente conjuntural?
Na verdade querem oficializar a PEDALADA como forma de gerir nossas fundações – esse é o fundo da proposta agora defendido pelos “indicados pelo CDPP”, fazer pressão em cima do coitado do assistido e não do responsável pelo rombo.
Sérgio Salgado
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