Os milhares de motoristas que cruzarem a cidade de Itaboraí, no Grande Rio, irão se deparar com uma enorme construção abandonada, onde uma palavra pichada no empreendimento salta aos olhos: “Vulto!”
No terreno, um luxuoso hotel com 15 andares e cerca de 1,5 mil metros quadrados seria erguido até janeiro de 2014, mas foi abandonado, assim como outros empreendimentos na região, atraídos pela promessa dos investimentos, lucros e empregos com a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Ninguém sabe o que “Vulto!” significa, mas é bem provável que a interjeição de agora seja uma lembrança irônica das esperanças surgidas no início da década quando se afirmava que a construção do Comperj, “um empreendimento de vulto” da Petrobras, iria revigorar a economia da região, desenvolver o estado do Rio e livrar o país de um problema grave como o da falta de refinarias.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-10/com-comperj-parado-cidade-do-rio-vive-com-predios-vazios-e-obras
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